Política
Marcelo Camargo / Agência Brasil
O governo do presidente Lula (PT) tem sido pressionado por servidores públicos para exercer um reajuste nos vencimentos da classe em 2024. Com uma contraproposta de reajuste salarial, com exigências de ajustes já neste ano entregue, o tema ainda não recebeu o seu 'the end'. O pleito dos servidores continuam enquanto a ordem da equipe econômica do chefe do executivo federal é de resistir.
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Na proposta enviada por representantes do Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) está a recomposição salarial em três parcelas. A primeira delas é de 9%, e as demais de 7,5%. Os pagamentos deveriam ser feitos aos meses de maio de 2024, 25 e 26. Essa seria uma resposta ao que havia sido apresentado pelo governo no final do ano passado, que determinava um congelamento salarial e reajustes em 2025 e 26, com apenas melhorias de auxílios.
Haverá reajuste?
Ao que tudo indica, a tendência é que haja reajustes em 2024 devido à restrição orçamentária. Isso porque, de acordo com o Ministério do Planejamento e Orçamento, seriam necessários R$ 168 bilhões em receitas adicionais para este fim. O detalhe também é que a equipe econômica tem se esforçado para cumprir a meta de zerar o déficit fiscal.
O governo também entende que não conceder esse reajuste em 2024 poderia indicar o compromisso da gestão com o corte de gastos. Além disso, também reverbera a ideia de Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda. Haddad é defensor da limitação de supersalários e mudanças em concursos públicos
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