Política

Haddad e Tebet cortam mais R$ 600 milhões do orçamento do governo Lula; saiba detalhes

Diogo Zacarias / Ministério da Fazenda
Visando atender à meta fiscal, ministros bloquearam mais R$ 600 milhões do orçamento do governo Lula  |   Bnews - Divulgação Diogo Zacarias / Ministério da Fazenda
Lula Bonfim

por Lula Bonfim

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Publicado em 22/09/2023, às 17h19


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Os ministros Fernando Haddad (PT), da Fazenda, e Simone Tebet (MDB), do Planejamento e Orçamento, anunciaram nesta sexta-feira (22) um corte de R$ 600 milhões no orçamento de 2023 do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O anúncio foi feito através do relatório de receitas e despesas do orçamento relativo ao quarto bimestre.

Com o novo bloqueio, o governo Lula alcançou nesta sexta a marca de R$ 3,8 bilhões em contingenciamentos em 2023, após os cortes de R$ 1,7 bilhão em maio e R$ 1,5 bilhão em julho.

Os cortes realizados pela área econômica do governo federal visam o atendimento da meta fiscal de 2023, estabelecida em dezembro de 2022 na chamada PEC da Transição, que impôs um limite de gastos para o primeiro ano do mandato petista.

No arcabouço fiscal aprovado pelo Congresso Nacional, o limite de gastos para 2023 foi mantido, obrigando o governo Lula a não ultrapassar um déficit de R$ 238 bilhões. A expectativa da gestão petista, porém, é de que o rombo deste ano fique em R$ 141,4 bilhões.

Para 2024, o governo estabeleceu uma meta de déficit zero. Para atingir esse objetivo, a área econômica, liderada por Haddad e Tebet, prevê a necessidade de um aumento de R$ 168 bilhões na arrecadação federal.

Para alcançar esse crescimento de receita, o governo Lula tenta tributar pessoas e empresas que acabam não pagando impostos no país, como os fundos exclusivos. A intenção é incluir os mais ricos do Brasil no sistema tributário, aliviando o peso sobre os mais pobres.

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