Política
Publicado em 22/06/2022, às 10h20 Daniela Pereira
Minutos após prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, as hashtag #JairSabiaDeTudo e #GrandeDia foram parar entre os assuntos mais comentados do Twitter, nesta quarta-feira (22).
Milton Ribeiro foi preso, preventivamente, pela Polícia Federal, por crimes de tráfico de influência, prevaricação, advocacia administrativa e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao MEC. Na época, o então ministro afirmou que o procedimento era feito a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Apesar do presidente Jair Bolsonaro (PL) ter afirmado ‘colocar a cara no fogo’ pela honestidade de Milton Ribeiro, opositores do mandatário subiram a hastag afirmando que ele sabia de tudo.
GRANDE DIA! 👍🏽
— Gabriel Belém (@ogabelem) June 22, 2022
A Polícia Federal prendeu hoje o ex-ministro e pastor Milton Ribeiro, por quem Bolsonaro falou que colocaria a "cara no fogo" após acusações de corrupção no MEC e desvio de recursos para aliados.
Está ardendo, Jair? 🔥 JAIR SABIA DE TUDO pic.twitter.com/PgJOKXXf2Q
Eu discordo da frase JAIR SABIA DE TUDO. Não que não seja verdade, mas diminui o que realmente aconteceu.
— Leonardo Rossatto (@nadanovonofront) June 22, 2022
A verdade é que JAIR ORDENOU TUDO
As ordens eram dele. Não é questão dele saber, ele viabilizou o esquema
Outra hastag que ocupou o topo da plataforma é #GrandeDia. Esta foi elaborada pelo próprio presidente ao comemorar a saída do ex-deputado federal Jean Wyllys do Brasil após sofrer ameaças de bolsonaristas.
Grande dia! 👍
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) January 24, 2019
No entanto, internautas usaram a hastag para debochar do presidente e comemorar a prisão de Milton Ribeiro.
Acordei com a notícia que a justiça determinou a prisão do Milton Ribeiro por esquema no MEC. Grande dia.
— artevillar (@artevillar1) June 22, 2022
CORRUPÇÃO NO MEC pic.twitter.com/m2YRcdC18j
PRISÃO - Expedido pelo juiz federal Renato Borelli, no âmbito da operação "Acesso Pago", o mandado determina que o ex-ministro seja levado para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, para realização de audiência de custódia, prevista para quinta-feira (24).
Além do mandado contra o ministro, estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e outros quatro mandados de prisão, distribuídos pelos estados de Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal. Além disso, há medidas cautelares, como a proibição de contatos entre investigados e envolvidos.
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