Política

Hilton Coelho solta o verbo contra candidatura de Aline Peixoto para o TCM; saiba mais

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Hilton Coelho disse que a “Bahia não pode ser considerada um protetorado do senhor Rui Costa”  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva / BNews

Publicado em 15/02/2023, às 13h58   Cadastrado por Edvaldo Sales


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O deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) constestou, durante a sessão plenária da última terça-feira (14), na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), a candidatura da enfermeira Aline Peixoto, ex-primeira-dama e esposa do atual ministro da Casa Civil, Rui Costa, para o cago de conselheira do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

“Estamos possivelmente às vésperas de ver um espetáculo de reprodução da velha política na Bahia”, disse o parlamentar que considera a candidatura de Peixoto uma pressão de interesse familiar do ex-governador.

De acordo com Hilton, “os critérios para compor o TCM têm um nível de objetividade que não nos permite tergiversar em relação a quem deve ter esse perfil para ocupar a vaga”.

A Bahia não pode ser considerada um protetorado do senhor Rui Costa. Nós apoiamos a candidatura de Jerônimo no segundo turno, mas a partir da ideia de que certos traços da política da Bahia precisam ser superados, e não retrocedermos à época de ACM, o avô, que fazia isso em larga escala”, criticou Coelho.

O deputado continuou: “ Essa vaga é fundamentalmente definida a partir das referências dos deputados e das deputadas que estão ocupando esses cargos aqui na Assembleia Legislativa. Como é que se pode baixar a cabeça dessa forma? Isso é uma vergonha! Uma vergonha para a Bahia, para a institucionalidade e não pode se consolidar dessa forma”, disparou.

Na mesma ocasião, o parlamentar defendeu a inclusão de mulheres em todos os níveis da administração pública, especialmente nos tribunais de contas onde a presença feminina é baixíssima.

No entanto, esse discurso não pode ser utilizado para acobertar um explícito desrespeito ao princípio republicano, onde não cabe a mera vontade de um soberano. Além disso, precisamos lembrar que o nepotismo se caracteriza pela influência do vínculo familiar como motivação do ato administrativo. E isso é ilícito e lesivo à moralidade. Não queremos ver se repetirem os velhos expedientes da época do carlismo”, pontuou o parlamentar.

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