Política
Favorito para suceder Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) mostrou preocupação com a proposta de emenda à Constituição (PEC) que propõe o fim da escala de trabalho 6×1.
“Me preocupa muito, por exemplo, essa PEC agora recentemente apresentada, essa 6 por 1, onde se criou um verdadeiro movimento nas redes sociais a favor da PEC, que é um tema que nós temos e nós vamos discutir, mas não ouvindo apenas um lado”, afirmou Motta. “Nós temos que ouvir, também, quem emprega”, completou o deputado federal, nesta terça-feira (12), em Brasília (DF), em um almoço com empresários do setor produtivo.
Motta ponderou não se declarar favorável ou contrário ao texto e defendeu um debate respeitoso. “A Câmara não pode se transformar numa Casa onde o debate fique prejudicado, às vezes, por agressões pessoais, verbais, que em nada contribuem com o debate.”
A autora da PEC ainda recolhe assinaturas para protocolá-la. Segundo balanço da segunda-feira (11), à noite, havia 134 signatários. A matéria precisa de 171 deputados.
A proposta, apresentada por Erika Hilton, foi criada pelo Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), fundado pelo vereador eleito pelo Rio de Janeiro Rick Azevedo (PSol). O abaixo-assinado que busca apoio popular para a PEC tem mais de 1,6 milhão de assinaturas.
A redação original do texto prevê mudar a jornada de trabalho para quatro dias por semana no Brasil. O limite seria de oito horas diárias e 36h semanais.
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