Política
A União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) divulgou uma nota na última sexta-feira (28) em que repudia as especulações sobre uma provável realocação do órgão em estrutura militar.
Na nota, o órgão elogiou a decisão tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de "pôr fim ao equívoco histórico de subordinar a Abin a órgão militar".
“Esta decisão possibilitou o resgate da real vocação da Atividade de Inteligência de Estado de prover assessoria técnica, especializada, imparcial e republicana aos tomadores de decisão no Governo Federal”, diz a nota.
“Os eventos recentes da história do Brasil mostram a importância de se reafirmar o poder civil na condução do Estado. A Inteligência de Estado, portanto, que assessora o processo decisório nacional no mais alto nível, é e deve permanecer sob tutela civil”, afirma outro trecho do documento.
Desde o início do ano, a Abin vem passando por uma série de mudanças. Depois de exonerar nomes ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro e a escolha do general Marcos Antonio Amaro dos Santos para comandar o órgão, Lula vem analisando a possibilidade de o órgão voltar para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o que ocorria até a estrutura passar a ser vinculada ao Ministério da Casa Civil.
Há um interesse do ministro interino do GSI, Ricardo Cappelli, em reestruturar o gabinete. Com isso, a Abin seria reformulado e voltaria para o comando do gabinete. A medida é defendida também pela Casa Civil e pelo Ministério da Defesa.
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