Política
A presença do deputado federal André Fernandes (PL-CE) causou uma grande confusão, nesta terça-feira (6), na reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro.
Indicado para ser um dos integrantes da CPMI, o parlamentar cearense é um dos investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento no caso, que terminou com a vandalização das sedes dos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, em Brasília.
Devido a isso, o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) questionou a presença de Fernandes na CPMI, pedindo sua retirada dos quadros da comissão e a consequente substituição dele por outro parlamentar.
Na sequência, o deputado federal Filipe Barros (PL-PR) saiu em defesa de Fernandes, afirmando que a questão estava “vencida”, já que investigados já participaram de outras CPIs no Congresso Nacional.
Presidente da comissão, o deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA) afirmou que não tomaria nenhuma atitude quanto ao solicitado por Correia. Segundo ele, a decisão sobre quem participa das CPIs no Congresso é das lideranças das bancadas, não da presidência dos colegiados.
"Não existem deputados pela metade. Ou o deputado é deputado e pode participar de qualquer comissão nesta casa, ou não é e não pode fazê-lo. Quero dizer também que a indicação de membros da CPI não compete ao presidente do colegiado e, sim, aos líderes partidários", justificou Maia.
Enquanto os oposicionistas presentes na comissão aplaudiam a fala de Maia, os deputados governistas protestavam. Os ânimos exaltados só foram interrompidos depois que o presidente da CPMI encerrou o debate e passou a palavra para que a relatora da investigação, Eliziane Gama (PSD-MA), iniciasse a leitura do plano de trabalho.
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