Política

Jair Bolsonaro questionará delação de Mauro Cid no STF; entenda

Agência Brasil
Defesa de Jair Bolsonaro entende que delação não foi voluntária  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil
Tácio Caldas

por Tácio Caldas

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Publicado em 26/02/2024, às 08h07


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A estratégia da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode levar às investigações contra o ex-chefe do excutivo brasileiro à um novo capítulo. Isso porque os advogados de Bolsonaro pretendem questionar a validade da delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, no Supremo Tribunal Federal (STF). É com base nela que diversas investigações, em especial à da minuta golpista, foram deflagradas contra Bolsonaro.

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O que a defesa de Bolsonaro tem na manga é o fato dessa colaboração não ter sido voluntária. Isso porque, segundo eles, Mauro Cid estava preso e sob intensa pressão. Além disso, há o fato do veto do ministro do STF, Alexandre de Moraes, sobre a visita de Gabriela, mulher de Cid, quando ele estava preso. O detalhe, porém, é que essa proibição estava baseada no fato dela também estar sendo investigada.

Gabriela era alvo de um inquérito que apura a falsificação de cartões de vacina. No caso seriam os cartões dela, de familiares e do próprio Bolsonaro. Por isso foi proibida de manter contato com Mauro Cid. Vale lembrar que o tenente-coronel também era foco das apurações.

Tudo legal

De acordo com interlocutores do tenente-coronel, o acordo foi selado de forma espontânea. Além disso, essas mesmas pessoas indicam que essaa decisão ocorreu antes de Cid ser proibido de se encontrar com Gabriela. Vale lembrar que essa proibição foi implementada em agosto de 2023 e que duas semanas depois, houve o acordo de delação com a Polícia Federal (PF). Esse acordo foi homologado pouco tempo depois, no dia 9 de setembro, pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.

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