Jair Bolsonaro recebe "indireta" do governo dos Estados Unidos que pode trazer complicações ao ex-presidente; entenda

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu uma espécie de "indireta" do governo norte-americano e que pode trazer complicações ao liberal, que está no país da América do Norte desde o último dia 30 de dezembro, quando deixou o Brasil para não passar a faixa presidencial para o atual mandatário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (9), o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, afirmou que qualquer cidadão que tenha entrado no país com passaporte diplomático, mas que "não mais exerça" tais atividades, tem um prazo para deixar o país ou mudar o visto.

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A declaração do agente veio após questionamento diante da situação de Jair Bolsonaro no país - ele está hospedado na casa do ex-lutador de MMA, José Aldo, em Orlando na Flórida. No entanto, a situação imigratória dele ganhou espaço na imprensa dos EUA, após os atos terroristas cometidos pelos seus apoiadores mais radicais, em Brasília, no último domingo (8).

Mesmo com o questionamento, Price não falou especificamente do ex-chefe do Executivo federal, pontuando que o assunto tem viés privado. No entanto, falou quais são as regras para quaisquer viajantes com passaporte diplomático, caso de Bolsonaro.

Ned Price disse que pessoas que entraram nos EUA com funções diplomáticas, ao deixarem de exercer essas funções, têm 30 dias a partir disso para ou deixar voluntariamente o país ou mudar o status do visto para permanecer em solo americano.

Nesta situação, será preciso que Jair Bolsonaro solicite a mudança de seu status nos próximos dias caso queira permanecer no país. Viajantes com visto comum de turista ou de negócios podem ficar nos EUA por até seis meses seguidos. Depois, também só podem continuar caso mudem para um visto de trabalho ou de estudo, por exemplo.