Justiça

Escultura de 1975 é vandalizada em atos terroristas

Divulgação/STF
Peça de 1975 foi retirada do painel queom cpunha e encontrada do lado de fora do prédio e depredada e de ponta cabeça  |   Bnews - Divulgação Divulgação/STF

Publicado em 10/01/2023, às 16h21 - Atualizado às 16h22   cadastrado por Lorena Abreu


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A obra "A Justiça", que fica na sala de bustos do STF, foi mais uma escultura que não passou impune aos vândalos. Muito se viu da destruição que aconteceu no último domingo (08) em Brasília.

A peça foi retirada do painel queom cpunha e encontrada do lado de fora do prédio, no chão, depredada e de ponta cabeça. Ainda não se sabe o nível dos danos da obra, de acordo com informações do site Migalhas.

Trata-se de uma escultura feita em bronze. Tem cerca de aproximadamente 70 centímetros e ficava fixada em uma barra também de bronze. Foi criada em 1975 pelo artista belo-horizontino Alfredo Ceschiatti.

Escultor, desenhista e professor, Alfredo foi um dos principais colaboradores de Oscar Niemeyer na realização de projetos de integração arte-arquitetura.

Em 1940, ingressou na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Em 1944, realizou o primeiro projeto em colaboração com Oscar Niemeyer, o baixo-relevo do batistério da Igreja de São Francisco de Assis, Pampulha, em Belo Horizonte.

Em 1956, venceu o concurso de projetos para o Monumento aos Mortos da II Guerra Mundial, no Rio de Janeiro, executando o conjunto alusivo às Três Forças Armadas. Integrou a Comissão Nacional de Belas Artes em 1960.

De 1963 a 1965 lecionou escultura e desenho na Universidade de Brasília. Além das esculturas que foram depredadas, das suas esculturas em Brasília, destacam-se "As Banhistas", em frente ao Palácio da Alvorada, "Os Anjos e Os Quatro Evangelistas", na Catedral, e "As Gêmeas", na cobertura do Palácio do Itamaraty.

Classificação Indicativa: Livre

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