Política
Publicado em 24/02/2024, às 10h19 Cadastrado por Edvaldo Sales
O ex-deputado federal Jean Wyllys (PT) afirmou em uma publicação no X (antigo Twitter), na última sexta-feira (23), que sempre intuiu que era espionado enquanto estava no Brasil antes do seu exílio de quatro anos na Espanha.
Na publicação, Wyllys pontuou ainda que, caso continuasse no Brasil, seria alvo de alguma armação ou dossiê falso.
Eu sempre intuí que não só era espionado pela organização criminosa que ocupou o Palácio do Planalto de 2018 a 2022 como sabia que, se continuasse no Brasil, seria alvo de alguma armação ou dossiê falso que justificasse a violência contra mim”, escreveu.
Jean Wyllys afirmou também que apresentou provas à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), que um órgão principal e autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA). “O exílio não foi uma opção”, concluiu.
Eu sempre intuí que não só era espionado pela organização criminosa que ocupou o Palácio do Planalto de 2018 a 2022 como sabia que, se continuasse no Brasil, seria alvo de alguma armação ou dossiê falso que justificasse a violência contra mim. Apresentei as provas à CIDH da OEA à…
— Jean Wyllys (@jeanwyllys_real) February 24, 2024
Exílio
Jean Wyllys deixou o Brasil em 2019, quando renunciou ao cargo de parlamentar após receber ameaças atribuídas a grupos de extrema-direita e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Apesar de não ter sido exilado formalmente, ele afirmava que as condições para atuar politicamente no país foram deterioradas pela violência organizada.
O ex-parlamentar também era erroneamente associado ao atentado sofrido por Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018, quando sofreu uma facada em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. Ao longo dos últimos quatro anos, ele também havia sido alvo de outras fake news e chegou a ganhar processos na justiça.
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