Política

Jean Wyllys chama Eduardo Leite de gay homofóbico e governador rebate: 'deprimente'

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Wyllys deverá ocupar um cargo na Secretaria de Comunicação do governo Lula  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Instagram @jeanwyllys_real

Publicado em 15/07/2023, às 09h46   FOLHAPRESS


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O ex-deputado federal Jean Wyllys (PT) chamou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), de "gay com homofobia" ao criticar a decisão do líder do executivo gaúcho de manter as escolas cívico-militares no estado.

"Que governadores héteros de direita e extrema-direita fizessem isso já era esperado. Mas um gay?", questionou, em comentário no Twitter. Wyllys deverá ocupar um cargo na Secretaria de Comunicação do governo Lula.

O ex-deputado, que voltou ao Brasil quatro anos após deixar o país e desistir do seu terceiro mandato na Câmara em meio a ameaças a sua integridade física, também disse que gays "com homofobia internalizada desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes".

Leite rebateu afirmando que a manifestação do ex-deputado foi deprimente e cheia de preconceito. "Em nada contribui para construir uma sociedade com mais respeito e tolerância", disse. "Eu lamento a sua ignorância", completou o presidente nacional do PSDB .

"Deprimente é tentativa de pinkwashing", respondeu Wyllys, citando o movimento de apropriação dos temas da comunidade LGBTQIA+ para a venda de produtos e serviços por empresas que não têm histórico de apoio à causa ou proximidade com esse público.

A gestão Lula (PT) extinguiu, nesta semana, o programa federal de fomento a escolas cívico-militares, uma bandeira do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Poucas horas após a divulgação da extinção, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou a criação de um programa estadual de escolas cívico-militares. Ele não detalhou como será a ação e quantas unidades devem recebê-lo. Outros governadores também anunciaram a manutenção dos programas.

Na quinta (13), Leite informou que pretende manter o programa estadual de escolas cívico-militares, que existe em paralelo à iniciativa do governo federal e tem a adesão de 18 unidades.

Wyllys mantém relação próxima com a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, que o recebeu em seu gabinete no Palácio do Planalto e publicou um vídeo nas redes sociais, no dia 6. Após a volta ao Brasil, Wyllys deve atuar na pasta comandada pelo ministro Paulo Pimenta na área de planejamento de comunicação.

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