Política
Marcos Oliveira/Agência Senado
Faltam menos de dois anos para eleição da presidência do Senado e as articulações para quem irá substituir Rodrigo Pacheco (PSD) já iniciaram. As chances de o PSD levar a vaga são grandes, uma vez que o partido tem se mostrado um grande aliado do governo Lula, sobretudo no destravamento de pautas mais embaraçosas.
Segundo informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, além da candidatura de Davi Alcolumbre, começa a se formar no Senado um grupo que quer emplacar Otto Alencar para o posto.
Se depender de força política, o PSD já demonstrou que está apto a ocupar o espaço. Com 15 senadores, o partido possui a maior bancada no Senado na atual legislatura, seguido do PL com 12. Nas tramitações das pautas econômicas do Governo Federal, a sigla levou a relatoria de dois grandes textos.
A reforma tributária foi submetida na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) e teve como relator o senador Omar Aziz (PSD).
Além da força do PSD, o líder da sigla, senador Otto Alencar, também é um nome forte dentro da Casa. Com a devolução do PL da Reforma Tributária para o Senado, Otto foi cogitado a levar a relatoria do texto.
No entanto, conforme adiantado pelo BNews, o baiano levou a relatoria do voto de qualidade no Conselho Administrativo sobre Recursos Fiscais (Carf).
De acordo com informações do Valor Econômico, Otto era o preferido de Pacheco e teria alinhado sua indicação com o presidente da CAE, Vanderlan Cardoso (PSD-GO). Em entrevista ao jornal, ele confirmou a relatoria, mas negou um prazo para apresentação, supostamente alinhado entre Pacheco e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).
Bem articulado, o nome de Otto Alencar vem ganhando forças para se lançar como um possível candidato à presidência da Casa, concorrendo diretamente com Davi Alcolumbre.
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