Política
Publicado em 26/05/2024, às 08h12 Cadastrado por Lucas Pacheco
O ex-deputado federal pelo PSOL e hoje filiado ao PT, Jean Wyllys, afirmou que o presidente Lula (PT) não deveria buscar a reeleição em 2026 e sim lançar o nome de Simone Tebet, que hoje comanda o Ministério de Planejamento e Orçamento da gestão do petista, como candidata a presidente e ser "cabo eleitoral" dela.
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“Acho que é hora de o PT sair do protagonismo e vir para a retaguarda, se tornar coadjuvante e apostar no nome de Simone Tebet”, disse Jean Wyllys em entrevista ao videocast Futeboteco.
O ex-deputado não só indicou a cabeça de chapa como também o vice. Wyllys aventou o nome do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, como candidato a vice-presidente.
Jean defendeu o nome de Simonete Tebet por ser mulher. “A gente precisa, no século 21, ter mulher [na Presidência]”, disse. Sobre Silvio Almeida, ele ressaltou a importância e o apelo “pela luta antirracista”.
Em outro momento da entrevista, Jean Wyllys alegou que o nome de Simone agrega mais que o de Marina Silva.
“A Simone, muito mais que a Marina [Silva, ministra do Meio Ambiente], dialoga com muito mais setores”, afirmou.
O ex-deputado, entretanto, afirmou que Lula é “vaidoso” e isso dificultaria o PT abrir mão de disputar na cabeça de chapa.
“Lula não gosta de outras lideranças perto dele. Novas lideranças [no PT] não brotaram porque o PT fica no lulismo, e a gente precisa entender que o Lula não é eterno”, disse Wyllys. E emendou que essa alternativa para 2026 deixaria "o país mais coeso”, e com petistas no governo.
Simone Tebet
Simone Tebet é filiada ao MDB. Ela foi deputada estadual (2003-2004) no Mato Grosso do Sul , seu estado natal, também prefeita de Três Lagoas (2005-2010), cidade onde nasceu, vice-governadora do Estado (2011-2014) e Senadora (2015-2022).
Em 2022 ela concorreu à Presidência como um nome de centro, a chamada “terceira via”. Terminou o primeiro turno na terceira colocação, com 4,16% dos votos válidos, na frente de políticos tradicionais e experimentados em disputas para presidente, como Ciro Gomes (PDT).
No segundo turno, declarou apoio a Lula e com a volta dele ao Planalto, se tornou ministra do Planejamento e Orçamento da gestão 3 do petista.
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