Política

Jerônimo deve adotar ações diferentes da de Wagner e Rui na Segurança Pública, diz professor da UFBA

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Para Carlos Zacarias, boa parte do eleitorado vota no PT para evitar uma "truculência" do Carlismo na segurança  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Ascom PT Bahia
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 24/08/2023, às 10h49


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O apresentador José Eduardo entrevistou, na manhã desta quinta-feira (24), o historiador e professor da UFBA, Carlos Zacarias, durante a segunda hora do jornal da Bahia no Ar, da rádio Metropole. 

Na oportunidade, o docente analisou estes primeiros oitos meses de Jerônimo Rodrigues (PT) no comando do governo da Bahia. Para Zacarias, o petista é uma continuidade das gestões de Jaques Wagner e Rui Costa.

“Jerônimo  segue a mesma linha do Rui Costa. [Jerônimo] É cria direta de Rui Costa, do staff que governou a Bahia esses anos todos, [a partir] de Jaques Wagner. Mas a linha que Jerônimo mantém é a mesma linha de Rui Costa, não difere”, avaliou o professor, que avaliou ainda que o atual governador como “uma figura competente do ponto de vista da política que lhe forjou”. 

No entanto, Zacarias apontou para a necessidade de Jerônimo em enfrentar temas sensíveis como o pagamento dos precatórios aos professores da rede estadual de ensino, a construção da ponte Salvador-Itaparica e especialmente da Segurança Pública.

“Muita gente votou no PT justamente para que o Carlismo não retornasse para a direção do governo do Estado e muita gente sabe o que foi a política carlista. O ACM, o avô, foi um governante que tinha um tratamento muito truculento com as diferenças, com os opositores e uma política de segurança pública muito hostil aos setores desassistidos, como as populações em situação de rua e as populações mais pobres”, disse.

“E muita gente tem votado no PT para que esse tipo de política, que é uma permanência da Ditadura, se perpetue inclusive no campo da Segurança Pública”, emendou. 

O professor apontou ainda a necessidade de Jerônimo de seguir um caminho diferente do adotado pelos seus padrinhos políticos, Jaques Wagner e Rui Costa. O docente apontou ainda para a necessidade de dar atenção aos Direitos Humanos, a formação dos polícias e com manifestações públicas, “que digam respeito a atenção ao genocidio que vem sendo cometido com a população negra”.

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