Política

Saiba o valor da transferência feita por Mauro Cid para conta nos EUA após Atos Golpistas

Agência Brasil
Um extrato com as movimentações da conta mostra que o militar enviou uma quantia ao Brasil no mesmo depois que foi preso  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

[email protected]

Publicado em 24/08/2023, às 09h35


FacebookTwitterWhatsApp

O ex-ajudante de Ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, transferiu R$ 367.374,56 para uma conta bancária nos Estados Unidos no dia 12 de janeiro deste ano, quatro dias após os Atos Golpistas do dia 8 de janeiro. As informações são da coluna da jornalista Mônica Bergamo, no jornal Folha de São Paulo. 

De acordo com a publicação, o valor foi transferido para uma conta do próprio Cid no Banco do Brasil no exterior. Além da transferência feita no dia 12 de janeiro, o militar ainda realizou uma transferência no valor de R$ 161.664,92 no mesmo dia em que foi preso. 

Ainda segundo a coluna, um extrato que detalha as movimentações foi enviado para a CPMI dos Atos Golpistas, que havia pedido a quebra de sigilo ao Banco Central, e ao Serviço de Perícias em Contabilidade da Polícia Federal (PF).

Outros registros indicam ainda que Mauro Cid aplicou ao menos R$ 250 mil em investimentos de renda fixa, através das modalidades CDB e CDI, em uma conta nacional. Ele depositou a quantia na conta no dia 13 de março de 2020. Antes disso, a conta estava zerada.

Já em 30 de abril daquele ano, foram realizados alguns saques e o montante caiu para R$ 135.500. As movimentações se intensificaram nos meses seguintes até que, em maio deste ano, a aplicação foi zerada. No entanto, em junho de 2021, ele voltou a investir e obteve um saldo de R$ 30 mil.

A defesa de Mauro Cid ainda não se manifestou sobre o caso. Já o Banco do Brasil disse à coluna que não comenta movimentações financeiras de clientes ou ex-clientes.

"O Banco do Brasil e todas as empresas do seu conglomerado possuem protocolos rígidos de acompanhamento das movimentações financeiras de seus clientes e respeita integralmente a legislação e regulamentação bancária em todos os países onde atua", diz o BB, em nota. 

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp