Política
A defesa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o Sargento Luís Marcos dos Reis, revelou que ele deve confessar que realizava pequenos pagamentos para a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
De acordo com o Sargento, os pagamentos eram feitos frequentemente pelos auxiliares diretos do casal presidencial.
O advogado Alexandre Vitorino disse ainda que dos Reis vai detalhar as movimentações financeiras consideradas atípicas na CPMI dos Atos Golpistas, marcado para esta quinta-feira (24), e que ele deve contar que comandava uma espécie de consórcio entre colegas.
Ainda de acordo com o advogado, o Sargento recebia valores dos colegas para gerir investimentos, recebia os lucros e repassava para os companheiros.
Segundo o Relatório de Inteligência Financeira, a movimentação financeira atípica é de mais de R$ 3 milhões e teria ocorrido entre junho de 2021 a agosto de 2023.
Ainda no depoimento, Luís Marcos dos Reis também deve confirmar a venda de um carro para o tenente-coronel Mauro Cid.
O advogado também garantiu que ele vai confessar que esteve na Esplanada dos Ministérios no dia 8 de janeiro, mas que chegou após a invasão da sede dos Três Poderes. A defesa deve utilizar conversas com familiares e o extrato de um aplicativo de transporte para comprovar a versão.
A defesa do Sargento dos Reis foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir que ele tenha o direito de ficar em silêncio durante o depoimento. Ele está preso desde maio por uma suposta participação no esquema de fraudes nas carteiras de vacinação.
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