Jerônimo diz que situação da ViaBahia deve ser resolvida ainda nesta semana

O governador Jerônimo Rodrigues (PT), em conversa com a imprensa na noite desta segunda-feira (20), evitou emitir parecer sobre a manifestação de deputados na Assembleia Legislativa da Bahia contra a concessionária ViaBahia, mas sinalizou que a situação de insatisfação com a administradoras das rodovias BR-324 e 116 na Bahia deve ser resolvida ainda esta semana. O petista também evitou comentar a liminar concedida pela Justiça para que não ocorresse manifestão dos parlamentares contra a concessionária.

"A Assembleia tem autonomia, e eu não posso me envolver e dar parecer sobre manifestação de deputados e deputadas. Sobre a Via Bahia, estamos em últimos dias para que o Ministério [da Infraestrutura] possa apresentar para nós uma solução definitiva. Não é só a [BR-]324 que a ViaBahia administra. Estamos reivindicando também a conclusão da duplicação da 116, inclusive a que chega até [Vitória da] Conquista e até um pouco depois", declarou Jerônimo, durante a abertura oficial da 11ª Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, nesta segunda-feira (20), no Hotel Fiesta, em Salvador.

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Jerônimo continuou: "Existem viadutos a serem feitos, contornos a serem feitos, mas o que mais pega nesse momento é justamente a qualidade da 324. Também estou nessa mobilização, dialogando com o presidente Lula, com o ministro Rui Costa, com o ministro Renan [Filho, dos Transportes], que é quem cuida de estradas. Espero que a gente possa nessa semana ainda [resolver o problema] - não é por conta da manifestação da Assembleia -, mas foi o prazo que o Ministério nos deu para que a gente possa resolver definitivamente a situação tando da BR 324 quanto da 116".

Mãe Bernadete

O governador também avaliou que a Polícia Civil baiana foi rápira para elucidar o assassinato da líder quilombola Mãe Bernadete. "Eu cobrei, apertei para que a polícia pudesse dar retorno rápido e deu retorno rápido: a prisão de um dos criminosos, outro está como foragido. A prisão de pessoas envolvidas como aquele que recepcionou a arma, que recepcionou os celulares. A Polícia Civil deu conta daquilo que era a missão dela", avaliou o governador.

Ele também afirmou que "o resultado e o parecer da polícia é com base nos depoimentos que ali estão. Se por ventura as pessoas futuras forem presas e derem elementos para outro olhar, ou outra observação [será investigado]. Mas estava claro que ela defendia o território. Era uma defesa do território contra o crime organizado, contra outros atores e sujeitos que por ali entravam. Ficou claro que ele defendia o terrítório e hoje inclusive, em Brasília, ela foi homenageada na abertura do evento com o presidente Lula".