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Jerônimo Rodrigues comenta pedido de Bruno Reis para ter policlínica em Salvador via PAC; confira

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O governador Jerônimo Rodrigues conversou com a imprensa nesta quarta-feira (13)  |   Bnews - Divulgação Reprodução
Luana Neiva e Davi Lemos

por Luana Neiva e Davi Lemos

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Publicado em 13/03/2024, às 17h40 - Atualizado às 17h56


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O governador Jerônimo Rodrigues (PT), em conversa com a imprensa nesta quarta-feira (13), achou estranho o pedido do prefeito Bruno Reis (União Brasil) para a instalação de uma policlínica em Salvador com recursos do Novo PAC. Durante agenda na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o governador disse ter ficado surpreso. 

"E me surpreendeu, no resultado do PAC, estar lá [que] a Prefeitura cadastrou uma policlínica. Eu vou torcer para que as pessoas de Salvador tenham acesso a exames, mas é muito estranho você ter a possibilidade de oferecer exames a partir de um serviço tão qualificado, que são as policlínicas - a prefeitura nunca aderiu - e agora apresenta a policlínica", declarou Jerônimo.

O petista disse que não torcerá contra o pedido de Bruno Reis. "Não espere que eu vá torcer contra não. A Prefeitura de Salvador... nós temos duas policlínicas em Salvador, duas; e em todos os municípios da Bahia, nós temos 26 policlínicas [...] Em Salvador há duas: uma em Narandiba e outra em Escada; e a Prefeitura de Salvador não aderiu à política de policlínicas. Era simples: era contratar o serviço da policlínica, pagar os serviços e botar as pessoas de Salvador para ter acesso a exames", explicou.

Jerônimo sustentou a sensação de estranhamento à estratégia da Prefeitura. "É estranho, muito estranho, [mas] eu não faço política do contra. Eu vou torcer para que o prefeito possa ir buscar esse dinheiro; o Lula garantiu que vai sair e eu quero ver a licitação dessa obra, eu vou torcer porque quem sabe assim Salvador possa ter chance de as mulheres; olha como a gente fez a na semana das mulheres, fizemos uma feira de saúde".

O governador comparou a situação das policlínicas em Salvador à das creches. "Vou torcer para que assim como eu queria ver muito as creches [que a prefeitura] não cadastrou uma creche. Impressionante como municípios menores, mais pobres do que o município do Salvador, a gente viu lá o resultado de escolas e policlínicas, [mas] não é possível a Prefeitura de Salvador ter muito dinheiro e deixou, deve ter pensado assim: 'não vou usar esse dinheiro do Lula', eu vou usar do meu para fazer creche e vou deixar para que o Lula expanda as creches nos outros municípios", comparou. Jerônimo disse que a política da gestão municipal para o ensino fundamental forçou o estado a assumir a matrícula de 70 mil estudantes dessa faixa em Salvador.

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