Política

Jerônimo Rodrigues dispara contra Jair Bolsonaro em discurso: “Ele não é louco”

Feijão Almeida / GOVBA
Jerônimo Rodrigues cumpre agenda em Feira de Santana nesta segunda-feira (17)  |   Bnews - Divulgação Feijão Almeida / GOVBA

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O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), teceu fortes críticas ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A fala do petista aconteceu nesta segunda-feira (17), durante a inauguração de um Colégio de Educação em Tempo Integral, em Feira de Santana.

Jerônimo, que foi acompanhado dos ministros da Educação, Camilo Santana, e da Casa Civil, Rui Costa, fez um balanço do período em que Bolsonaro ficou à frente da presidência do Brasil.

“[...] Nós ficamos quatro anos sem andar. Em algumas áreas, nós andamos para trás. Nós voltamos ao mapa da fome, nós voltamos aos mapas das taxas elevadíssimas de juros, nós voltamos às taxas de desemprego, de analfabetismo, de doenças que voltaram por conta do descuidado de um governo irresponsável, mas ele sabe o que estavam fazendo. Ele [Jair Bolsonaro] não é louco”, disparou Jerônimo.

De acordo com o governador, “se engana quem acha ou quem brinca com a loucura dele”.

O lado dele é o lado de quem não gosta de cuidar de pobre, que não gosta do Nordeste, que não gosta de políticas para a juventude, para a mulher, para o negro ou para o índio. Nós voltamos com essa missão”.

Em seguida, Jerônimo também avaliou os anos em que o PT ocupa a cadeira do Palácio de Ondina. “Aqui na Bahia, ministro Camilo, nós tivemos dois governadores que pavimentaram uma estrada importante para a gente. Nós começamos em 2007 a governar a Bahia, com um governador que iniciou um modelo de negociar com a Bahia e que nós não havíamos experimentado”, destacou, se referindo ao ex-governador Jaques Wagner, que atualmente é senador.

O Governo da Bahia não conversava com a gente. O Governo da Bahia estava de costas para os municípios pequenos, para o interior e vivia andando em outro destino quando se falava no Oeste, Extremo-Sul, Extremo-Norte. O vazio da Chapada e o destrato com o Recôncavo”, continuou.

Jerônimo completou dizendo que o descaso antes do PT assumir foi com o interior da Bahia também. “Não foi só em cidades pequenas, foram também as cidades grandes. Cidades como Salvador. Foi com Feira de Santana, foi com Itabuna. Nós trouxemos, desde 2007, esse caminho para um outro rumo. Depois, o governador Rui Costa pegou esse projeto e deu uma acelerada. Ele agora está com outra missão, que o Brasil deu a ele. Ele está nos enchendo de orgulho todos os dias”.

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