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Camilo Santana segue discurso de Rui e "detona" Bolsonaro em evento na Bahia

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Ministro da Educação participou de entrega de escola estadual em Feira de Santana  |   Bnews - Divulgação BNews
Daniel Serrano e Eduardo Dias

por Daniel Serrano e Eduardo Dias

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Publicado em 17/07/2023, às 13h21 - Atualizado às 13h45


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O ministro da Educação do governo Lula, Camilo Santana, participou da entrega de uma escola estadual na cidade de Feira de Santana, juntamente com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e do governador Jerônimo Rodrigues. 

Na oportunidade, Camilo criticou a falta de investimento federal nas cidades por parte do antigo governo, comandado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).  

"Eu vou direto ao assunto...viemos aqui, além de parabenizar pela inauguração desta escola...talvez as pessoas não acreditavam...porque no passado, o que era público tinha que ser ruim, só quem tinha direito de ir para escola era filho de rico. Só quem tinha o direito de ir para uma universidade, ser médico, engenheiro, advogado, era filho de rico. O presidente Lula iniciou essa transformação, com a lei de cotas, interiorizando as universidades. Hoje, um filho do pedreiro vira médico nesse país, por conta do trabalho do presidente Lula. Foi o presidente que mais construiu Institutos Federais, campus de universidades...", disse o minsitro.

Infelizmente, nos últimos quatro anos, a educação no Brasil sofreu muito no último governo, principalmente nos últimos seis anos, depois da retirada da ex-presidente Dilma. Foram cortes orçamentários...Eu digo isso porque eu era governador e precisei entrar na Justiça para receber o que o FNDE devia ao Estado do Ceará, com contratos da época dos presidentes Lula e Dilma. Não havia diálogo", disse

Camilo relatou ainda que a maioria das obras federais paralisadas pelo governo Bolsonaro estão na região Nordeste, especialmente na Bahia. Segundo ele, o governador Jerônimo foi convocado para se reunir com prefeitos e definir "esforço coletivo" para acelerar as obras.

"Nós pegamos o ministério com quase 4 mil obras paradas e inacabadas. Só na educação básica, 3.600, sendo 65% delas em cinco estados do Brasil. A grande maioria das obras são nos municípios baianos. Chamei o governador e falei que preciso que ele convoque os prefeitos para que a gente possa fazer um grande esforço coletivo. Porque o dinheiro não vai faltar. O presidente Lula está garantindo a atualização de todas as obras pelo índice nacional da construção civil", completou. 

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