Jerônimo Rodrigues rebate comentário de Bruno Reis após prefeito falar em “dor de cotovelo”

O governado Jerônimo Rodrigues (PT) rebateu as falas do prefeito Bruno Reis (União Brasil), o qual disparou contra a oposição após ter sido acusado de “tentativa de apropriação” do Carnaval do Centro Histórico e disse que tudo não passa de “dor de cotovelo”.

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Em conversa com o BNews nesta segunda-feira (19), durante cerimônia que marca o início das obras do Hotel Premium Sol e do Hot Park Baía das Tartarugas, em Salvador, o petista ironizou dizendo que quer o “cotovelo bom para poder a pular agora na Micareta de Feira”.

O que não dá é não reconhecer o que o Governo do Estado faz. Sem segurança não tem Carnaval. Sem hospitais abertos não tem Carnaval. Sem bombeiros não tem Carnaval. Então, por que isso? Porque nós temos que compreender qual é o papel da Prefeitura. Nós nunca abrimos mão de dizer que o Carnaval é a realização das prefeituras municipais. Nós apoiamos não só Salvador. Oitenta municípios na Bahia, no interior, realizaram Carnaval. Nenhum deles pode fazer sem segurança”, pontuou Jerônimo.

Em seguida, Jerônimo destacou os números do Carnaval de Salvador. “Só no circuito que tem portais, a Polícia Militar contabilizou quase 12 milhões de pessoas. A média ultrapassou 3 milhões de pessoas durante o dia só em Salvador. Foram registrados 3 milhões de turistas de outros estados que vieram para Bahia. Só em Salvador, quase um milhão e meio de turistas. Um milhão e meio é renda que entra para a Prefeitura, que entra para o Estado”.

Na ocasião, o governador também abordou o atraso dos trios que aconteceu no circuito Dodô (Barra-Ondina) e a situação dos ambulantes. “A Prefeitura precisa tomar pulso forte sob atrasos de trios. Não dá para a gente não ser rigoroso no sistema de trios”, disse.

“[...] Eu espero que a prefeitura também cuide bem dos ambulantes, a gente não pode ver manchada a imagem de ambulantes maltratados. Alguém até perguntou sobre a passarela, eu achei que pode até ser uma iniciativa boa, eu não estudei ainda, não quero ser injusto, mas eu achei muito em cima da hora. Não foi uma coisa preparada anteriormente. Eu vi ali a dor de cabeça dos bombeiros do CREA [Conselho Regional de Engenharia e Agronomia] para autorizar uma passarela daquela”, lembrou.

Jerônimo completou: “Vamos botar uma coisa de qualidade, porque os ferros que eu vi ali, realmente, se acontecer algum acidente, mancha qualquer imagem da gente”.