Política

Jerônimo solta o verbo sobre política de segurança pública na Bahia e atuação da PM com a população negra; veja

Ascom / Governo da Bahia
Governador comentou caso de excesso de uso da força policial ocorrido no sudoeste do estado  |   Bnews - Divulgação Ascom / Governo da Bahia
Daniel Serrano e Eduardo Dias

por Daniel Serrano e Eduardo Dias

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Publicado em 01/10/2023, às 18h28


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O governador Jerônimo Rodrigues (PT) falou neste domingo (1º) como vê as reações de pessoas e órgãos em torno da atuação da polícia militar e das forças de segurança na Bahia. 

“Olha, primeiro como governador eu busco ao máximo o equilíbrio para que o sangue não esquente como a reação às pessoas que me tratam dessa forma, outras vezes eu tenho reações, como ser humano, sexta-feira mesmo na festa literária encontrei alguns tipos de movimentos que não me agradam e às vezes no meu jeito eu preciso também fazer a minha reação como ser humano, não dá para a gente ficar entendendo que é uma estátua”, disse.

As pessoas sabem a minha origem, a minha origem social, econômica e social, eu não tenho de berço nobre, eu não sou filho ou não sou dono de grandes empresas ou grandes conglomerados, eu sou trabalhador, eu sou trabalhador. Professor e minha origem indígena, minha origem filho de uma mulher descendente de indígena, mas também descendente de negro”, desbafou o governador sobre comentário negativos em relação a atuação de policiais contra a população negra. 

Jerônimo disse ainda que tenta buscar meios para que as polícias militar e civil tenham comportamentos compatíveis com o líder do Estado, no caso ele. 

“Assim, a gente às vezes tenta buscar, porque estamos fazendo aquilo que nos cabe, dói muito, dói muito imaginar que as pessoas não compreendam que, primeiro é na origem de classe, que eu não vou nunca, eu não vou nunca e sempre que eu puder eu farei freios para que a polícia militar, a polícia civil tenham comportamentos compatíveis com o líder", disse, destacando uma denúncia que recebeu de excesso de uso da força policial.

Ontem tivemos uma denúncia de que no sudoeste aconteceu a morte de um jovem e acusou a polícia. Eu hoje falei em Itapetinga que eu já pedi ao meu secretário que apure. Porque da mesma forma que eu defendo a polícia e vou defender, eu também sei que, da mesma forma, na sala de aula, nem todos os professores estão no mesmo alinhamento. Às vezes um ou outro destoa, se você vai para a igreja, da mesma forma, sempre tem um pastor, um padre, mas não é regra que um pastor, um padre é apronte. Mas como ser humano, pode ser que apareça ali um pastor, um padre que tenha deslize”, disse.

“Na polícia militar e civil também acontece isso, e quando acontece, tem que se escutar, ouvir, apurar e, naturalmente, punir quando for preciso. E se for preciso tirar a farda, vamos ter que tirar. Da mesma forma que eu falo e elogio e reconheço o papel da polícia, eu tenho que ser justo, que eu não vou permitir na polícia militar e civil qualquer movimento que não seja a defesa da vida”, completou.

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