Política

João Leão revela detalhes do último encontro com Rui Costa: “ele me deu um abraço”

Paulo M. Azevedo/BNews
Encontro aconteceu na governadoria  |   Bnews - Divulgação Paulo M. Azevedo/BNews

Publicado em 14/03/2022, às 20h59   Eduardo Dias e Eliezer Santos


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Às 14h30 desta segunda-feira (14) João Leão e Rui Costa se falaram pela última vez na condição de aliados políticos. Apesar das chateações e desencontros, a despedida foi “civilizada”, com direito a agradecimentos e abraços, enquanto Leão deixava sobre a mesa sua carta de exoneração da Secretaria de Planejamento (Seplan).

Governador e vice seguem em suas respectivas funções, mas olhando para horizontes distintos: Rui tentará eleger Jerônimo Rodrigues como seu sucessor, e Leão subirá no palanque do maior opositor ao governo petista, ACM Neto – em cuja chapa majoritária tentará chegar ao Senado Federal.

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Uma vez oficializada a saída da embarcação governista, o líder do PP na Bahia afirma que ele e seus correligionários estão “limpos para começar uma nova agenda”.

“Eu estou saindo agora da governadoria, às 14h30 nós ficamos discutindo, quando eu fui entregar a minha carta e, terminada a minha entrega, da minha correspondência ao governador, eu disse, ‘Rui, eu quero agora lhe dar um abraço’. E ele me deu um abraço e eu dei um abraço nele”, contou Leão no final da tarde desta segunda em entrevista coletiva à imprensa.

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“É uma ruptura civilizada. É isso que nós queremos. Nós não vamos sair xingando absolutamente ninguém. Não sou não é o meu perfil e não é o perfil dos companheiros”, continuou João Leão.

Apesar do tom ponderado, o cacique pepista não escondeu o desconforto diante da menção ao nome do senador Jaques Wagner, cujas declarações em entrevista à rádio Metrópole contrariaram o acordo que já havia sido selado entre PT, PP e PSD para montagem da chapa majoritária. 

“O senador Jaques Wagner esteve na minha casa, confirmou todo o nosso acordo, e na segunda-feira foi, realmente, uma entrevista em uma rádio aqui em Salvador e foi dito que não tinha mais acordo nenhum, não tinha mais nada e tal, tal, que a coisa iria ser dessa maneira, sem discutir absolutamente nada conosco”, lembrou, dando pistas de o imbróglio foi o estopim para o rompimento.

Leão afirmou ainda que não ficará fora do jogo eleitoral. “Eu posso ser candidato a governador, posso ser candidato a senador, posso ser candidato a deputado federal, se Cacá Leão meu filho permitir, quem sabe os dois juntos, e posso disputar a deputado estadual, que é a eleição que vamos ter agora. Eu não ficarei fora do processo”.

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