Política

João Roma chama Rui Costa de "insensível" em meio a polêmica da gasolina

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Ao BNews, João Roma teceu novos ataques contra o mandatário estadual  |   Bnews - Divulgação BNews/Dinaldo Silva

Publicado em 08/06/2022, às 19h09   Eduardo Dias e Henrique Brinco


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O pré-candidato ao Governo da Bahia, João Roma (PL), criticou em entrevista ao BNews o posicionamento do governador Rui Costa (PT) após o anúncio do presidente Jair Bolsonaro (PL) de zerar o ICMS dos combustíveis e ressarcir os estados.

Mais cedo, Rui declarou que "a Bahia teria de abrir mão de R$ 5 bilhões". "Como posso concordar com isso? Eu tenho que pagar salário de policial, de professor, comprar remédios para os hospitais todo mês. Sem essa receita, a conta não fecha. E o governo federal sabe bem disso", declarou o petista, em nota.

Para a reportagem, Roma teceu novos ataques contra o mandatário estadual. "Mais uma vez o governador Rui Costa se demonstra insensível perante o sofrimento da população da Bahia. Durante a pandemia, vários estados do Brasil diminuíram os impostos - inclusive na área de combustíveis. O Governo da Bahia não diminuiu um milímetro sequer e ainda vem comemorar uma arrecadação extra de mais de R$ 2 bilhões com sacrifício do povo baiano", apontou.

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"O presidente Bolsonaro já abriu mão dos impostos e propõe compensar os impostos que a Bahia abrir mão. O que é que falta para o governador aliviar o peso do Estado no cangote de quem produz. Queremos a Bahia de mãos dadas com o Brasil. E dessa maneira que o governador age, intransigente, sacrifica cada vez mais o povo da Bahia", emendou Roma.

"Vários países desenvolvidos do mundo fazem controle dos preços dos combustíveis", diz Rui Costa

Na avaliação de Rui Costa, "uma saída eficaz e compromissada com a vida dos brasileiros para a queda do preço dos combustíveis seria usar as margens e os lucros extraordinários das companhias que comercializam petróleo, convertendo-os em recursos para a saúde e educação". 

"Vários países desenvolvidos do mundo fazem controle dos preços dos combustíveis. No Brasil, quer se retirar recursos da saúde, da educação, do pagamento dos policiais, de professores para se garantir altos lucros das companhias de petróleo. Eu não posso concordar com isso", explicou Rui.

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