Política

João Roma diz que governo Lula aumenta burocracia após decisão que afeta importante setor da economia; entenda

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Governo Lula (PT) tomou decisão, na quarta-feira (8), que pode afetar especialmente o turismo internacional  |   Bnews - Divulgação Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados

Publicado em 09/03/2023, às 11h34 - Atualizado às 11h56   Cadastrado por Yuri Abreu


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O ex-deputado federal e ex-ministro da Cidadania do governo Bolsonaro (PL), João Roma, criticou a gestão Lula (PT), nesta quinta-feira (9), após uma decisão, tomada pelo Executivo federal, que pode afetar o turismo internacional.

Na quarta-feira (8), o governo petista, segundo o jornal Folha de S.Paulo, decidiu retomar a exigência de visto para a entrada no Brasil de turistas dos Estados Unidos, Austrália, Canadá e Japão.

Em 2019, a gestão Bolsonaro havia isentado de visto turistas vindos dos EUA, Canadá, Japão e Austrália, com o objetivo de aumentar o fluxo dessas pessoas ao Brasil.

A isenção de visto se aplicou aos que viajam ao Brasil para fins de turismo, negócios, trânsito e atividades artísticas e esportivas. Também se estendeu para pessoas "em situações excepcionais por interesse nacional".

Agora, o Ministério de Relações Exteriores (MRE) já está comunicando as representações desses países de que serão cobradas de seus cidadãos as mesmas regras determinadas para brasileiros.

O governo Lula já vinha estudando o impacto da medida para o turismo, com a possibilidade de retomar o princípio da reciprocidade, adotado historicamente pelo Itamaraty.

Para tomar a decisão, também conforme a publicação paulista, a pasta comparou o ano de 2019, no qual a exigência de visto foi retirada, com o ano anterior e com 2022, quando as restrições em função da pandemia de coronavírus já haviam sido eliminadas.

No caso dos Estados Unidos, o aumento do número de turistas de 2018 para 2019 foi de 12%, saindo de 391 mil para 439 mil. Em 2022, vieram 355 mil americanos, abaixo do nível pré-pandemia.

No Japão, houve um decréscimo de 4% entre 2018 e 2019, de 59 mil para 56 mil. Em 2022, foram 16,8 mil turistas.

Contudo, em uma rede social, João Roma, que é presidente do PL na Bahia, criticou a decisão. "[...] o governo do PT tem dado demonstrações claras de que fomentar a economia não é uma prioridade. Sabemos que o turismo é um grande vetor de desenvolvimento para o país e é preciso diminuir a burocracia para estimular a vinda de turistas. Isso gera trabalho e liberta o cidadão!", iniciou.

"O projeto do PT é manter o povo dependente do assistencialismo, para que continuem se perpetuando no poder. É preciso estarmos atentos e fortes para lutarmos por um país de oportunidades e que orgulhe os brasileiros. E é esse caminho que a direita defende", acrescentou João Roma.

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