Política

Justiça toma decisão sobre Adélio Bispo após perícia realizada no esfaqueador de Jair Bolsonaro

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Decisão da Justiça sobre Adélio Bispo foi publicada na sexta-feira (9)  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 10/09/2022, às 19h26   Redação BNews


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A Justiça de Mato Grosso do Sul tomou uma decisão sobre Adélio Bispo de Oliveira, o homem que esfaqueou o presidente Jair Bolsonaro (PL), durante a campanha eleitoral em 2018.

A deliberação, publicada nesta sexta-feira (9) pela 5ª Vara Criminal de Campo Grande, está sob sigilo, de acordo com o site O Antagonista. Nela, a determinação é a de que a prisão de Adélio seja mantida.

No documento, a Justiça citou a “periculosidade” de Adélio, atestada em perícia realizada em julho. De acordo com o laudo, a condição do esfaqueador é agravada pela recusa em receber medicação psicotrópica.

“Permanece com diagnóstico clínico de transtorno delirante persistente, com alucinações de cunho religioso, persecutório e político que se manifestam frequentemente”, diz um trecho do laudo.

Adélio Bispo de Oliveira foi diagnosticado com transtorno delirante permanente paranoide, o que não permite a punição criminal.

Dessa forma, também conforme o mesmo portal, ele foi classificado como inimputável — ou seja, incapaz de entender o caráter ilícito do crime. Como prevenção, porém, foi internado por tempo indeterminado em uma ala psiquiátrica do presídio de Campo Grande.

Soltura

No dia 25 de julho deste ano, Adélio Bispo passou pela perícia médica que poderia abrir caminho para a soltura dele. O procedimento tinha como objetivo  determinar se o quadro mental dele foi interrompido ou ainda persiste, o que representaria perigo para a sociedade.

Os exames contaram com quesitos apresentados pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Defensoria Pública da União (DPU).

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