Justiça

Investigação contra Witzel une equipe de Aras e Lava Jato do Rio

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Governador foi afastado do cargo por suspeita de corrupção  |   Bnews - Divulgação Carlos Magno/Fotos Públicas

Publicado em 31/08/2020, às 07h15   Redação BNews


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A ação da Procuradoria-Geral da República contra o governador afastado do Rio, Wilson Witzel (PSC-RJ), uniu dois órgão que estão em atrito. De acordo com informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, enquanto travam batalha no Supremo por causa do compartilhamento de dados de inquéritos, a equipe de Augusto Aras e a força-tarefa da Lava Jato do Rio trabalharam juntas na apuração que levou ao afastamento do governador na sexta (28). 

Ainda de acordo com a coluna, houve uma mudança na relação no último mês, com sinais de alinhamento entre Brasília e Rio, segundo relatos de pessoas que acompanharam de perto o processo.

Coube ao coordenador da força-tarefa do estado fazer a defesa das acusações de Witzel contra a subprocuradora Lindôra Araújo. "A ação não tem qualquer motivação política", afirmou o procurador Eduardo El Hage em entrevista. Um assessor da PGR participou da coletiva de imprensa.

Entre procuradores, a impressão é a de que o embate com a Lava Jato do Rio se restringe a troca de informações e que o alvo principal de Aras é Deltan Dallagnol, próximo de Sergio Moro, desafeto de Jair Bolsonaro.

Sobre o futuro das investigações, envolvidos afirmam ter duas certezas: novos acordos de delação serão firmados e novas denúncias serão apresentadas.

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