Política

Kiki Bispo chama de "politicagem" acusação de Silvio Humberto; entenda

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"A esquerda, infelizmente, sempre busca instrumentalizar os servidores", diz Kiki Bispo  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 30/08/2022, às 16h22   Redação BNews


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O vereador Kiki Bispo (União Brasil) afirmou "que os aliados do PT continuam com a prática de tentar usar politicamente os professores em período de campanha". O vice-líder da bancada de governo na Câmara de Salvador rebateu a declaração do colega Silvio Humberto (PSB), que acusou a prefeitura de dar um "calote" nos trabalhadores da rede municipal de ensino.

"A esquerda, infelizmente, sempre busca instrumentalizar os servidores em busca de seus objetivos eleitorais. Agora, para tentar atingir de alguma forma o ex-prefeito ACM Neto, candidato ao governo, concentra suas críticas, feitas de forma injusta, no prefeito Bruno Reis. Não existe calote da gestão municipal", disse.

"Acontece que, quando muitos desses profissionais solicitaram a mudança de nível, não havia vagas disponíveis para todos, o que só aconteceu a partir de 10 de junho, como decorrência da campanha salarial. Logo, não se pode falar em pagamento retroativo a partir da abertura do processo, já que esse direito só se concretizou a partir de 10 de junho, com o aumento do número de vagas", explicou o vereador.

Kiki ressaltou que a ampliação das vagas foi inclusive parte do acordo salarial firmado em junho com a APLB Sindicato para atender a uma "demanda reprimida", já que nos dois últimos anos a quantidade de pós-graduados - que têm direito ao pedido de mudança de nível - superou o número de vagas.

"Em 2020 e 2012, alguns professores não conseguiram esse avanço na carreira, pois a lei é clara quando diz que, para haver a mudança de nível, precisa existir vaga no nível pleiteado", pontuou o vereador.

O vereador lembrou ainda que, mesmo antes do recente reajuste salarial de 11,37%, os professores de Salvador já ganhavam acima do valor aprovado em fevereiro como piso nacional. "Enquanto isso, o governo do Estado só veio fazer a adequação ao piso em abril, com a aprovação de um projeto pela Assembleia. Infelizmente, os sindicatos, controlados pelos partidos aliados do PT, não exercem a mesma pressão. São dois pesos e duas medidas", comparou.

"Salvador foi a capital que mais avançou no Ideb, enquanto a Bahia é a última colocada. Mas, infelizmente, essa mesma esquerda que faz politicagem na capital parece não estar preocupada com a educação no estado", frisou.

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