Política

Líder da oposição na Câmara alerta 'esvaziamento' da base do governo que 'trava' discussão sobre IPTU

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Líder da oposição na Câmara Municipal de Salvador, Augusto Vasconcelos diz que pauta do IPTU não é debatida por 'esvaziamento' da base do governo  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 05/10/2022, às 10h15   Daniela Pereira, Pedro Moraes e Thiago Conceição


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O líder da oposição na Câmara Municipal de Salvador, Augusto Vasconcelos (PCdoB), disse ao BNews que a base do governo não tem mostrado empenho para debater temas relacionados com o IPTU da capital baiana.

O edil ainda afirmo que audiência de ontem (4) sobre o assunto foi marcada pelo ‘esvaziamento’ da Casa, diante do que observou como um desconforto dos políticos que fazem parte da base do prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB).

“Ontem tivemos um debate importante sobre a questão do IPTU, eu pautei sobre esse tema. É um tema espinhoso, que gera desconforto na base do governo, nós lamentamos o fato de eles não quererem debater conosco esse tema, que é fundamental para a cidade. Em seguida, houve um esvaziamento. A gente entende que o processo do segundo turno também traz algumas dificuldades nas participações de alguns parlamentares, mas a bancada de oposição estava lá 100%, nenhum dos vereadores faltaram”, disse Augusto Vasconcelos.

O líder da oposição ainda afirmou que não havia “nenhuma votação decisiva” pautada para o dia de ontem na Câmara, o que pode ter contribuído para o esvaziamento.  No entanto, alerta que o prazo para Bruno Reis enviar um projeto de lei prorrogando travas que garantem um desconto de impostos para a população venceu no último dia 30.

“A gente entende que a Câmara Municipal tem que cumprir a sua missão e, neste caso, em especial, sobre IPTU e da taxa de lixo, venceu o prazo sexta-feira passada para o prefeito enviar um projeto de lei, prorrogando as travas que garantem um desconto no tributo para imóveis anteriores à 2013, ele não fez, alegou que não haverá aumento de tributos, porém, no ano passado, também falavam a mesma coisa, e, no entanto, no meio da votação do projeto do pró-cultura embutiram o aumento de 10% do valor do IPTU e 50% da taxa de lixo. A pergunta que não quer calar: ‘Vamos acreditar em quem? Na palavra da secretária ou nos exemplos práticos desde 2013, quando ACM Neto promoveu a maior extorsão tributária da história de Salvador? ’. O cidadão soteropolitano não pode ser pego de surpresa”, disse Augusto Vasconcelos.

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