Política

Líder do governo Lula na Câmara reforça defesa por parlamentar importante ao presidente; veja quem

Marina Ramos/Câmara dos Deputados
Segundo deputado, que é líder do governo na Câmara, parlamentar importante, hoje, é oficialmente um aliado  |   Bnews - Divulgação Marina Ramos/Câmara dos Deputados

Publicado em 23/03/2023, às 20h45   Cadastrado por Yuri Abreu


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O líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE) saiu em defesa do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), indicando que o pepista é, sim, oficialmente aliado da gestão petista.

Conforme o parlamentar cearense, em declaração ao colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, Lira tem manifestado a Lula, nos encontros privados com o presidente, que quer ajudar o petista a aprovar os projetos do governo na Câmara.

"Ele é aliado. Foi uma pessoa importante na tramitação da PEC da Transição. Nós aprovamos a PEC sem estarmos no governo porque fizemos um acordo com o presidente Lula e com o Lira. [O acordo] foi comandado, pelo lado do governo, pelo ministro Fernando Haddad. Aprovamos a PEC com 331 votos e a desconstitucionalização do teto de gastos com 366 votos. O Lira foi um jogador importante na aprovação da PEC", afirmou José Guimarães.

A fala vem após o senador Renan Calheiros (MDB-AL) ter dito que Lira, seu adversário político em Alagoas, ser "um cara totalmente imprevisível, que não cumpre nada”, e que o governo estaria “desistindo” do presidente da Câmara. O emedebista é considerado um dos principais aliados de Lula no Senado.

“Eu falo (desistir) dos métodos, da chantagem, de toda hora querer as coisas, com inveja de quem nomeou ministro ou deixou de nomear. O governo está vendo que isso aqui não vai para lugar nenhum. O governo mudou de patamar quando o Padilha se posicionou a favor em defesa dos argumentos da questão de ordem", afirmou Renan, também à mesma coluna.

No entanto, mesmo com este cenário, Guimarães disse não acreditar que a rivalidade na política alagoana está por trás da disputa entre Lira e Renan. Segundo o líder do governo, “uma questão paroquial” não pode ser “superior ao interesse do país”.

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