Política

Liderança pela Oposição na ALBA tem disputa cada vez mais acirrada; saiba detalhes

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Encontro para a definição da liderança da oposição na ALBA já tem data marcada, mas BNews traz algumas novidades  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 18/01/2023, às 10h32 - Atualizado às 10h49   Yuri Abreu


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No dia 30 de novembro de 2022, o deputado estadual Sandro Régis (União) confirmou à imprensa que deixaria a liderança da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), posto que assumiu em março de 2020 e permanece até fevereiro deste ano.

Passados quase dois meses dessa decisão do componente do União, logo surgiram os primeiros nomes para a sucessão: dois do partido de Sandro Régis, um do Republicanos e um do PSDB. De lá pra cá, as peças desse tabuleiro de xadrez tem se mexido de maneira intensa, mas o discurso entre a "minoria" tem sido um só: não haverá disputa, o novo líder terá de sair através de um consenso.

Consenso esse que, aliás, já foi definido na liderança do governo, pela manutenção no posto do deputado estadual Rosemberg Pinto (PT). Já do lado da bancada oposição, a corrida teve início com pelo menos quatro parlamentares que colocaram os nomes para análise: Robinho e Alan Sanches (ambos do União), Samuel Júnior (Republicanos) e Tiago Correia (PSDB).

A data para esta definição, inicialmente, aconteceria no dia 27 de janeiro, uma sexta-feira, de acordo com fontes ouvidas pelo BNews. Porém, foi remanejada para o dia 30, uma segunda-feira, a poucos dias do início do ano legislativo.

Dos quatro nomes inicialmente lançados para a disputa, pelos menos dois teriam perdido força ao longo dos últimos 45 dias, segundo um dos interlocutores ouvidos pela reportagem: Robinho e Samuel Júnior.

Pesaria contra os dois o fato de serem considerados radicais, o que acirraria, em excesso, os ânimos na Casa Legislativa neste início de ano - o cenário não seria o ideal, ainda mais pelo fato que o Brasil vive uma espécie de "lua de mel" com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência.

Para o republicano, um adendo: em uma entrevista recente a uma rádio de Salvador, Samuel Júnior afirmou que o aliado, ACM Neto (União), saiu enfraquecido das eleições ao Governo da Bahia, em 2022, quando perdeu para Jerônimo Rodrigues (PT), no segundo turno. A declaração não pegou muito bem no grupo que apoia o ex-prefeito de Salvador. Por outro lado, Samuel contaria com o apoio do PL, que elegeu quatro deputados estaduais.

Desta forma, sobrariam dois nomes: o de Alan Sanches e Tiago Correia. No caso do tucano, haveria o fator de, no pleito do ano passado, a esposa dele, Ana Coelho (Republicanos), ter sido indicada como vice de ACM Neto (União) na disputa ao Governo da Bahia.

"O União Brasil elegeu 10 deputados estaduais no último pleito, acredito que é o que terá mais força na hora de definir quem será o escolhido. Mas, a decisão passará também por todos os partidos aliados e acredito que não haverá disputa e sim um consenso", afirmou um desses interlocutores ao BNews.

Desta forma, caso não haja uma reviravolta nos próximos dias, o nome que desponta com mais força nesta corrida é o do deputado estadual Alan Sanches, que fez às vezes de líder da bancada oposicionista quando das ausências de Sandro Régis e Tiago Correia nas sessões da ALBA em 2022.

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