Política

Longe da prisão, Sérgio Cabral ataca de digital influencer da malhação; assista

Reprodução / Redes sociais
O ex-governador compartilha rotina de malhação com os seguidores  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Redes sociais

Publicado em 10/07/2023, às 12h00   Redação


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Como um influenciador digital, o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, usa a conta pessoal no Instagram para compartilhar a rotina com os cerca de 26 mil seguidores. Longe da prisão domiciliar desde fevereiro deste ano, Cabral compartilha fotos e vídeos da sua rotina de musculação, de encontros com amigos e parentes e ainda opina sobre as principais questões do cenário político.

Por decisão do decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), o ex-governador teve revogada a prisão domiciliar referente a um dos processos que enfrenta. Condenado à pena de 20 anos, 4 meses e 21 dias de reclusão em regime fechado pela Primeira Turma Especializada do TRF2 no processo da Operação Eficiência, em novembro, obteve a revogação da prisão preventiva em regime domiciliar então determinada pelo colegiado naquele processo.

O nome de Cabral sempre esteve envolvido em polêmicas, principalmente após a descoberta de mordomias obtidas por ele, enquanto cumpria pena em regime fechado. Os seis anos de prisão cumpridos pelo ex-governador foram marcados por uma rotina de mordomias em todas em celas em que ele cumpriu pena. Em geral, Cabral foi transferido seis vezes cumprindo pena em prisões do Rio de Janeiro, em Niterói e em Pinhais, no Paraná.

Preso pela Operação Lava Jato em novembro de 2016, Cabral iniciou a vida de detento em Bangu 8, mas em menos de um ano ele foi transferido para a Cadeira Pública José Frederico Marques.

Já em prisão domiciliar, cumpriu pena em um flat luxuoso com vista para o mar e ainda voltou a atuar nos bastidores da política brasileira, sendo ouvido como uma espécie de “consultor informal” de deputados, líderes partidários e ocupantes de gabinetes do governo do RJ.

Sérgio Cabral Filho foi preso em 2016 durante a Operação Lava Jato, suspeito de comandar uma organização criminosa que cobrava propina de empreiteiras e fraudava licitações. O político chegou a ter 23 condenações em processos decorrentes da operação, com penas que somavam 425 anos e 20 dias de prisão.

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