Política
Publicado em 25/04/2022, às 11h16 Folhapress
Os pré-candidatos à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT) e João Doria (PSDB) parabenizaram o francês Emmanuel Macron por sua reeleição na noite de domingo (24), mas o presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não se manifestou. Macron venceu a candidata de extrema-direita Marine Le Pen com quase 60% dos votos.
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Segundo apurou o colunista do UOL Jamil Chade, uma nota oficial já foi produzida no Itamaraty, mas está "parada" no Palácio do Planalto desde domingo. A ordem é a de não demonstrar "empolgação" com um líder que, nos últimos três anos, antagonizou com Bolsonaro, criticou o desmatamento no Brasil, recebeu o cacique Raoní e o ex-presidente Lula.
O movimento é contrário ao dos principais líderes do mundo, incluindo o chanceler alemão Olaf Scholz, o britânico Boris Johnson, o americano Joe Biden, os diretores da OMS e agências da ONU, além dos governos do Canadá, Irlanda, Espanha, Holanda, Portugal, Itália, Noruega, Suécia e diversos outros.
Na América do Sul, os governos da Argentina e da Colômbia também já enviaram mensagens ao presidente francês. Até mesmo o russo Vladimir Putin insistiu em desejar "sucesso" a Macron em seu novo mandato.
Fontes em Brasília informaram ao colunista Jamil Chade que o governo Bolsonaro vai se pronunciar, mas não de forma imediata. Quando o presidente Joe Biden derrotou Donald Trump nos Estados Unidos, em 2020, Bolsonaro demorou mais de um mês para se manifestar.
Veja a reação dos pré-candidatos pela reeleição de Macron:
Lula: "Meus parabéns a Emmanuel Macron pela sua ampla vitória nas urnas. Torço pelo sucesso do seu governo".
Meus parabéns a @EmmanuelMacron pela sua ampla vitória nas urnas. Torço pelo sucesso do seu governo, pelo progresso das condições de vida do povo francês e pelo desenvolvimento da integração da União Europeia. 🇧🇷🇫🇷
— Lula (@LulaOficial) April 25, 2022
📸: @ricardostuckertpic.twitter.com/lJzpkzyGil
Ciro Gomes: "Ver a extrema-direita derrotada será sempre motivo de alegria".
Ver a extrema-direita derrotada será sempre motivo de alegria. Maior alegria ainda será vê-la definhar e o embate democrático se dar com menos polarização e mais qualidade. No Brasil, na França e em todo o planeta !
— Ciro Gomes (@cirogomes) April 24, 2022
João Doria: "A conquista de Macron é a vitória da democracia. É a rejeição ao extremismo".
A conquista de Macron é a vitória da democracia. É a rejeição ao extremismo. É a conquista do voto pela esperança de um futuro promissor para a nação francesa. Um triunfo do equilíbrio e do compromisso pelo progresso do país, sem radicalismos. Parabéns à França e ao seu povo!
— João Doria (@jdoriajr) April 24, 2022
Simone Tebet: "Na França, forças democráticas, unidas, venceram. Celebremos, mas sem descanso, pois o vírus que ataca os ideais de liberdade e justiça da democracia ainda ocupa o pulmão e a mente de mais de 40% dos franceses".
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