Política

Lula decide incluir Defesa no pacote fiscal; militares só querem mudanças pontuais

Agência Brasil
Ministro da Defesa deve se encontrar com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, até esta quarta-feira, para debater pacote  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 12/11/2024, às 09h59 - Atualizado às 10h00   Yuri Pastori



O Ministério da Defesa não deve ficar de fora da proposta de ajuste fiscal para zerar o déficit público no ano que vem. Isso é algo que já foi decidido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os militares resistem a uma mudança radical no sistema previdenciário, mas aceitam mudanças pontuais. 

O ministro da Defesa, José Múcio, deve se encontrar com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, até esta quarta-feira (13), para discussão do assunto.As informações são do jornalista Valdo Cruz da Globonews.

O Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas já passou por uma reforma em 2019, na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), quando houve a reestruturação da carreira e aumentaram o tempo de serviço e a alíquota de contribuição. Os vencimentos que os militares recebem quando vão para a reserva subiram de quatro para oito.

Um mudança que pode ocorrer é referente à pensão de filhas solteiras de militares, benefício que foi extinto a partir de 2001, mas mantido para os militares que entraram nas Forças Armadas até o ano de 2000, agora poderá valer pra quem estava na corporação naquele ano.

A chamada pensão por morte ficta, concedida à mulher de um militar quando ele é expulso das Forças Armadas por irregularidades cometidas no seu período da ativa, pode ser extinta. 

Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) mostrou que o sistema de proteção social dos militares arrecada cerca de R$ 9,1 bilhões, no entanto, tem um gasto de R$ 58,8 bilhões.

Assista ao programa Radar Bnews da última segunda-feira (11):

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