Política
Publicado em 26/12/2022, às 13h32 Cadastrado por Eduardo Dias
O pesidente da República eleito, Lula (PT), que está prestes a ser empossado em Brasília, no dia º de janeiro, definiu para onde vai o comando do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão que "pegou no pé" da família Bolsonaro nos últimos quatro anos.
De acordo com o colunista do Metrópoles, Igor Gadelha, o petista decidiu que o Coaf ficará subordinado ao Ministério da Fazenda, pasta que será comandada por Fernando Haddad. Durante o governo Bolsonaro o órgão fazia parte do Banco Central. Umas das principais funções do Coaf é identificar e investigar movimentações atípicas em contas de pessoas públcias.
O Coaf atualmente integra o Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) e faz parte da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla) - articulação de órgãos, entidades públicas e sociedade civil, que atuam na prevenção e combate à corrupção e à lavagem de dinheiro.
Com a mudança proposta por Lula, o Coaf volta a ser vinculado à Fazenda, como era até o governo Michel Temer. No início da gestão Bolsonaro, porém, o conselho foi transferido para o Ministério da Justiça, a pedido do então ministro Sergio Moro. Depois, passou para o Ministério da Economia e depois, para o Banco Central.
O Coaf "ganhou fama" recente com as investigaçõs sobre movimentações financeiras atípicas nas contas do então deputado estadual pelo Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, e o seu ex-assessor, Fabrício Queiroz.
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