Política

Lula é tão democrata quanto eu, diz Zema

Marcelo Camargo / Agência Brasil
Zema é adversário político de Lula, apoiou Jair Bolsonaro (PL) em 2022 e é apontado como um dos possíveis herdeiros do bolsonarismo  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo / Agência Brasil

Publicado em 07/03/2024, às 06h12   MARIANNA HOLANDA - (FOLHAPRESS)


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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta quarta-feira (6) que o presidente Lula (PT) é um democrata e minimizou as diferenças políticas entre ele e o petista.

"O presidente, tanto quanto eu, somos democratas, acreditamos na democracia e divergência de opinião nós temos até com cônjuges, o que dizer então com os demais", declarou Zema, que esteve no Palácio do Planalto para discutir a dívida de Minas em meio a conversas sobre um novo modelo de regime de recuperação fiscal para os estados.

"Eu disse a ele [Lula] que todos os prefeitos de Minas Gerais, inclusive os prefeitos do PT, de qualquer partido, são tratados com maior respeito pelo meu governo. Então nós estamos aqui em prol do Brasil, em prol de encontrarmos soluções para Minas Gerais, para melhorar o Brasil. Essas diferenças, enquanto nós estamos trabalhando, ficam de lado".

Zema é adversário político de Lula, apoiou Jair Bolsonaro (PL) em 2022 e é apontado como um dos possíveis herdeiros do bolsonarismo diante da inabilitação eleitoral do ex-presidente.

Ele foi um dos governadores que estiveram, em 25 de fevereiro em São Paulo, em um ato político em que Bolsonaro reuniu milhares de apoiadores na Avenida Paulista. A manifestação foi vista como uma demonstração de força do ex-presidente, alvo de uma série de investigações da Polícia Federal, entre elas a que apura uma trama golpista para tentar evitar a posse de Lula após as eleições.

A questão da dívida de Minas Gerais foi o ponto central da reunião de Zema com Lula. O governador afirmou ainda que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) prometeu que solicitará ao STF (Supremo Tribunal Federal) a prorrogação da suspensão do pagamento da dívida do Estado, se julgar que o atual prazo da medida não é suficiente.

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