Política

Lula promete pente-fino para escolha de novo PGR

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O presidente garantiu que terá mais mais critério do que em suas duas últimas passagens pela presidência  |   Bnews - Divulgação Ricardo Stuckert / PR
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 01/08/2023, às 10h05


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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)  revelou nesta terça-feira (1º) que vai definir o próximo Procurador Geral da República "na hora certa" e que vai "conversar com muita gente". O petista ainda prometeu fazer um "pente-fino" para "não cometer um erro" para não escolher alguém que "faça denúncia falsa".

“As pessoas já estão preocupadas com a sucessão do Procurador Geral da República, com o outro membro da Suprema Corte. Essa é uma coisa que é uma naturalidade: ninguém neste país tem mais experiência de escolher procurador do que eu. Já escolhi três”, disse Lula. 

“Então, eu vou escolher no momento certo, na hora certa. Vou conversar com muita gente, vou atrás de informações de pessoas que eu penso, vou discutir se é homem, se é mulher, se é negro, se é branco. Tudo isso é um problema meu. Dentro da minha cabeça. Quando eu tiver um nome, eu indico. É simples assim. Sem ficar aquela bosta: vai escolher amanhã, vai escolher depois, é fulano, é ciclano. Ninguém tem que ficar tentando adivinhar. Eu vou escolher as pessoas que eu achar melhor para os interesses do Brasil. Se der errado, paciência. Vou tentar escolher o melhor”, acrescentou. 

O presidente disse ainda que  vai escolher alguém com "mais critério" e que não quer escolher alguém que seja "amigo do Lula".

“Então, obviamente que eu vou escolher alguém com mais critério, com mais pente-fino, para não cometer um erro. Eu não quero escolher alguém que seja amigo do Lula, quero escolher alguém que seja amigo desse país. Alguém que não faça denúncia falsa, que não levanta falsa sobre o outro”, declarou.

Uma ala do PT, incluindo o ministro Rui Costa e o senador Jaques Wagner, defendem a manutenção de Augusto Aras no cargo. No entanto, Lula resiste à essa possibilidade pela falta de ação de Aras em relação ao comportamento do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia do coronavírus.

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