Política

Jaques Wagner e Rui Costa são entusiastas pela recondução de Augusto Aras para PGR

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Mandato de Augusto Aras termina em setembro  |   Bnews - Divulgação BNews
Henrique Brinco

por Henrique Brinco

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Publicado em 14/07/2023, às 16h17


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O senador Jaques Wagner e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, estão entre os principais entusiastas pela recondução de Augusto Aras para o comando Procuradoria-Geral da República (PGR). O mandato do baiano se encerra em setembro de 2022.

Como tradicionalmente acontece, integrantes do Ministério Público Federal (MPF) também preparam uma lista tríplice para apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O chefe do Executivo Federal, contudo, não é obrigado a escolher os nomes escolhidos.

No início da semana, Wagner inclusive reforçou que que "não tem lista para a PGR, a decisão é do presidente Lula". Ele também teceu um rosário de elogios ao jurista, avaliando que ele atravessou "um período complicado e duro do ativismo judicial para caçar pessoas e reputações".

"É inegável a contribuição que ele deu. Não reconhecer isso é trabalhar 'oposição por ser oposição'. Reconheço que prestou serviço importante", destacou o petista.

Rui Costa também sempre manteve uma boa relação com a família Aras. Em 2019, enquanto ainda era governador, nomeou José Aras, primo do PGR, para a vaga de desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Naquela ocasião, ele foi o segundo mais votado na lista tríplice, formada pela Corte. Em 2022, Rui também concedeu a medalha policial do mérito policial civil "Cruz da Ordem" para Aras.

Aras, que foi indicado ao cargo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, também tem alinhado o discurso para se aproximar do PT. No último dia 9, por exemplo, criticou nas redes sociais a Operação Lava JATO.

"Resta saber se todos eles terão a disposição que o procurador-geral demonstrou nesses 4 anos, para enfrentar e desestruturar as bases do lavajatismo enquanto recebia ao revés uma chuva de projéteis traçantes iluminados por um jornalismo alimentado pelo denuncismo atroz e acrítico", escreveu.

Classificação Indicativa: Livre

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