Política
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, demonstrou tom mais ameno na disputa com a Guiana pelo território de Essequibo e demonstrou intenção de dialogar com as autoridades do país vizinho e também com a petrolífera ExxonMobil. Numa série de postagens da rede X (antigo Twitter), Maduro também fez menção a fatos históricos seculares de vitórias dos venezuelanos contra investidas "imperialistas".
"A Guiana e a ExxonMobil terão que sentar e conversar conosco, o Governo da República Bolivariana da Venezuela. De coração e alma, queremos Paz e compreensão. Certamente, tudo! Deixe o mundo ouvi-lo, com o Acordo de Genebra, tudo", escreveu Maduro, na rede social.
Poucas horas depois, Maduro fez outra publicação, mas desta vez em tom mais hostil: "Optamos pelo diálogo direto com a Guiana, mas as suas autoridades revogaram o Acordo de Genebra e começaram a dividir o nosso mar, ameaçando construir uma base militar para o Comando Sul dos EUA. Não contaram com a nossa astúcia, o Povo saiu em defesa da Guiana Essequiba. Não poderão ignorar a vontade soberana da Venezuela".
Antes deste texto, o mandatário venezuelano publicou outros três com os quais fez menção à resistência do país a "imperialistas". Ele lembrou que, neste sábado, completam-se 121 anos do bloqueio da costa venezuelana por nações europeias.
"Há 121 anos, potências europeias bloquearam as costas da Venezuela, ameaçando a soberania da pátria, uma agressão que despertou no povo um imenso espírito nacionalista de luta e resistência contra pretensões imperialistas", declarou Maduro.
Neste sábado (9), Nicolás Maduro conversou com o presidente do Brasil, Lula, e ouviu do petista que a América do Sul necessita de paz. O mandatário venezuelano, porém, entende que há interferência norte-americana na região de Essequibo e criticou recentes exercícios militares de tropas dos EUA na costa da Guiana.
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