Protesto de motociclistas do Uber reacende debate na Prefeitura de Salvador; entenda

O debate acerca da regulamentação dos mototaxistas voltou para a pauta nesta sexta-feira (27), após uma manifestação ser realizada em frente ao prédio da Uber, que está localizado na Avenida Tancredo Neves.  A confusão começou por conta de um atrito entre trabalhadores do aplicativo de viagens e a Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob). 

A Associação dos Motofretistas de Aplicativos Autônomos do Brasil (Amabr) alega que os trabalhadores estão sendo categorizados como transporte clandestino e multados. 

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As penalidades estão sendo aplicadas a partir da fiscalização feita pela gestão municipal, já que os motociclistas contratados pela empresa privada não fazem parte de uma legislação específica, e por isso são vistos como clandestinos pela Prefeitura. 

Diferentemente dos que trabalham por aplicativos, mototaxistas que trabalham dentro da lei aplicada foram contemplados com o decreto municipal 28278, de 2017, depois de passarem por diversas reuniões na Câmara Muncipal de Salvador para serem regulamentados e realizarem corridas nas ruas da capital baiana. 

Segundo Adailton Couto, presidente da Associação dos Motociclistas Profissionais da Bahia (Asmop-BA), após empresas privadas se unirem e “passarem por cima do decreto, dizendo que todo mundo podia rodar mototáxi na cidade, sem regra, sem compromisso”, o caos e violência na capital baiana passou a ser mais comum, necessitando que um órgão público interviesse na situação a fim de resolver o problema. 

O BNews questionou Semob possui algum posicionamento sobre a situação envolvendo os motociclistas que trabalham para a Uber e 99pop e se haverá um diálogo entre a Prefeitura e a classe, mas até o fechamento da matéria não obteve resposta.