Política
Publicado em 24/03/2024, às 16h36 - Atualizado às 16h40 Redação
A Polícia Federal (PF) identificou que os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão foram os responsáveis por idealizar a morte da vereadora Marielle Franco. Além disso, os investigadores também concluíram que o crime foi "meticulosamente planejado" pelo delegado Rivaldo Barbosa, que assumiu o comando da Polícia Civil do Rio de Janeiro um dia antes do crime, em março de 2018. Os presos negam as acusações. As informações são do G1.
As informações estão no documento em que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), expediu os mandados de prisão contra os três. O ministro tirou o sigilo dos documentos após as prisões.
Para a PF, os irmãos Brazão foram os mandantes do homicídio. Já o delegado Rivaldo é suspeito de participar ativamente do plano e também obstruir as investigações do assassinato. "Foi o responsável por ter o controle do domínio final do fato, ao ter total ingerência sobre as mazelas inerentes à marcha da execução, sobretudo, com a imposição de condições e exigências", diz trecho do documento sobre a autoridade policial.
Conforme a investigação, o delegado deu uma "garantia prévia de impunidade" aos mandantes do crime. Agora, com a conclusão da investigação, cabe à Procuradoria-Geral da República (PGR), que pode denunciar os suspeitos à Justiça.
O crime ocorreu em março de 2018. Os três foram presos, neste domingo (24), no Rio de Janeiro, de forma preventiva, na Operação Murder, Inc., deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e Polícia Federal (PF).
Os nomes dos três presos na operação constam da delação de Ronnie Lessa, executor do crime em que Marielle perdeu a vida. De acordo com Lessa, os três detidos teriam sido os mandantes do crime. A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A defesa de Domingos Brazão afirmou que ele é inocente e divulgou a seguinte nota:
"Domingos Brazão, que desde o primeiro momento sempre se colocou formalmente à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos que entendessem necessários, foi surpreendido neste domingo (24) pela determinação do Supremo Tribunal Federal. Em tal contexto, reforça a inexistência de qualquer motivação que possa lhe vincular ao caso e nega qualquer envolvimento com os personagens citados, ressaltando que delações não devem ser tratadas como verdade absoluta — especialmente quando se trata da palavra de criminosos que fizeram dos assassinatos seu meio de vida — e aguarda que os fatos sejam concretamente esclarecidos."
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