Política
“Preservar o ofício das baianas, ter um plano de salvaguarda, impedir que descaracterizem a essência do acarajé, com bolinhos de Jesus, dentre outros absurdos, é também uma forma de combater o racismo”, disse a parlamentar.
A vereadora destacou ainda que o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), através do decreto estadual nº 14.191/2012, tornou patrimônio cultural imaterial da Bahia o ofício das baianas e com isso também o acarajé. “O Estado da Bahia registrou em 2012 no livro de patrimônio o acarajé e todos os itens que compõem o ofício das baianas, desde as indumentárias, adereços, tabuleiro os alimentos e as tradições relacionadas. Não há como alienar o acarajé do ofício das baianas”, contou Marta.
A vereadora acrescenta que foi aprovado na Câmara Municipal um projeto para tornar o ofício das baianas patrimônio em Salvador, mas vetado pelo então prefeito ACM Neto.
“Foi vetado porque disseram que tinha que passar pelo Conselho de Patrimônio, conselho este que passou a existir somente em 2015. Então, onde está o tombamento do ofício das baianas na capital? Por que não fez até agora?. “A prefeitura precisa ajustar a situação, apresentar um plano de salvaguarda à população e às baianas como já fez o IPAC”, acrescentou ela.
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