Política

Maurício Trindade quebra silêncio sobre ação do MP e revela se foi pego de surpresa; confira

Joilson César/BNews
Maurício Trindade está entre os alvos em um esquema de desvio de recursos públicos no contrato firmado entre a prefeitura de Salvador e o Hospital Santa Clara  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews

Publicado em 26/12/2022, às 18h54 - Atualizado às 19h04   Yuri Abreu e Eduardo Dias


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O vereador de Salvador, Maurício Trindade (PP), comentou sobre a operação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) que investiga desvio de verbas em um hospital de Salvador, no qual ele foi mencionado como um dos investigados.

O pepista está entre os alvos em um esquema de desvio de recursos públicos no contrato firmado entre a prefeitura de Salvador e o Hospital Santa Clara, contratado pelo Município, em agosto de 2020, para atendimentos de pacientes com Covid-19.

Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e profissionais de sete investigados, sendo quatro na capital, dois em Lauro de Freitas, três em Feira de Santana e dois em Teixeira de Freitas, na Bahia; dois mandados de busca e apreensão no Município de São João D'Aliança, no estado de Goiás; e um em Brasília. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal Especializada da Comarca de Salvador.

O contrato, estimado em um total de R$ 18,6 milhões, teve por objeto a prestação de serviços de saúde relacionados ao tratamento ambulatorial e à internação durante a pandemia do coronavírus. O Município de Salvador pagou efetivamente para unidade de saúde valor superior a R$ 1,5 milhão.

Trindade revelou ao BNews nesta segunda-feira (26) sobre se foi pego de surpresa com seu nome envolvido na operação. Segundo ele, pelo fato de ter se participado com orientações à Prefeitura durante a pandemia, e presidir as comissões de de saúde e de assuntos relacionados à covid na Câmara, era esperado que fosse citado.

"Não pegou. É o nosso trabalho como vereador, como presidente das comissões que participam do acompanhamento, da fiscalização...não fizemos nada de errado. Respeitamos o serviço do Ministério Público, é de interesse de todos que se apure a participação da Prefeitura. Até onde eu acompanhei, não teve absolutamente nada de errado. Todos os contratos passam pelos procuradores da Prefeitura. Não houve desatenção à população. Cabe a todos os envolvidos, prefeitura, gestores do hospital, serem ouvidos e, é claro, dar transparência ao MP", disse o vereador.

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