Política

Mauro Cid complica ‘Véio da Havan’ em delação sobre o golpe; saiba detalhes

Antonio Cruz/Agência Brasil e Edilson Rodrigues/Agência Senado
Dono da Havan foi condenado a pagar mais de R$ 85 milhões por coagir os empregados a votarem em Bolsonaro  |   Bnews - Divulgação Antonio Cruz/Agência Brasil e Edilson Rodrigues/Agência Senado
Marcelo Ramos

por Marcelo Ramos

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Publicado em 15/02/2024, às 06h57


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Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid apontou a participação de empresários em um plano não concretizado para evitar a posse de Lula após o segundo turno. As declarações foram dadas durante delação homologada pela Polícia Federal, de acordo com a revista Veja.

Segundo Cid, Luciano Hang, o “Véio da Havan”, e Meyer Nigri, fundador da Tecnisa, pressionaram o então presidente Bolsonaro a fazer com que o Ministério da Defesa produzisse um relatório “mais duro” sobre o processo eleitoral de modo a “virar o jogo”. A conversa teria ocorrido em novembro, segundo relatos de Cid.

A delação do tenente-coronel também complica o deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), que, de acordo com CId, seria um dos parlamentares que teriam se posicionado a favor de um golpe de Estado.

Em 11 de janeiro de 2023, após a posse de Lula, Luciano Hang fez uma postagem desejando sorte ao presidente eleito e repudiando as depredações às sedes dos Três Poderes.

Em janeiro, o dono da Havan foi condenado a pagar mais de R$ 85 milhões por coagir os empregados a votarem em Bolsonaro na eleição presidencial de 2018. A ação civil foi movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

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