Política
Publicado em 21/09/2023, às 13h37 Cadastrado por Sanny Santana
Uma reunião promovida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, no ano passado, com a cúpula das Forças Armadas e ministros da ala militar de seu governo, discutiu a possibilidade de uma intervenção militar. Caso o golpe de Estado se concretizasse, o plano impediria a troca de governo no Brasil.
Conforme a delação, feita à Polícia Federal (PF), do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, a reunião só não resultou na proposta de golpe de Estado porque a ideia não foi aceita por unanimidade: a Marinha teria aceitado, o Exército, não.
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Segundo Cid, o almirante de esquadra da Marinha Almir Garnier teria afirmado que suas tropas estariam prontas para responder à convocação de Bolsonaro. O Comando do Exército, contudo, teria ficado contra a ideia e contra o impedimento da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O almirante Garnier é o mesmo que se recusou a comparecer à cerimônia de entrega do cargo ao comandante Marcos Sampaio Olsen no governo Lula.
Mauro Cid está vinculado a três investigações principais, analisadas pela PF: fraude em cartão de vacina da família Bolsonaro, desvio de presentes valiosos em suposto esquema que envolve o ex-presidente e suposta articulação para tentar um golpe de Estado após a derrota de Bolsonaro contra o presidente Lula nas eleições de 2022.
Muaro Cid estava preso desde 3 de maio em Brasília, mas conseguiu o acordo de delação premiada, que foi homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O militar está afastado de suas funções no Exército, mas continua com seu salário de R$ 27 mil, conforme previsto em lei.
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