Política
O Movimento Brasil Livre (MBL) vai comunicar, no próximo sábado (04), durante a 8ª edição de seu congresso nacional, em São Paulo, a abertura do processo para a criação de um partido político próprio. A informação é do jornal O Globo.
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A ideia é tirar o projeto do papel para a nova sigla dispute as eleições de 2026, com a possibilidade de lançar um candidato à presidência da República. Um dos possíveis nomes que a nova legenda deve indicar para a disputa pelo Palácio do Planalto é o do apresentador Danilo Gentili, que já foi citado deputado federal Kim Kataguiri (UB-SP), um dos fundadores do MBL, em algumas oportunidades.
Para que o novo partido saia do papel, o MBL deve coletar 491,9 mil assinaturas em pelo menos nove unidades federativas.
O último partido que obteve registro o junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi a Unidade Popular pelo Socialismo (UP), que foi criado em 2019. O ex-presidente Jair Bolsonaro tentou criar uma legenda própria, o Aliança pelo Brasil, mas fracassou.
O MBL já vinha dando indícios do seu desejo em criar um partido próprio. No entanto, só agora que integrantes do movimento afirmam ter "história e experiência suficiente" para tal.
"O Congresso também vem com a promessa de anunciar novos rumos para o movimento, seja na sua estrutura interna, como Academia MBL, Revista Valete e Clube, como nas eleições municipais do próximo ano. Obviamente, não poderia faltar um anúncio exclusivo sobre a tão especulada criação do partido, o maior projeto da história do movimento", diz o MBL, em nota.
A criação de um partido por parte do movimento ocorre em meio a uma dificuldade do deputado federal Kim Kataguiri em viabilizar a sua candidatura à prefeitura de São Paulo.
O MBL foi criado em 2014, em apoio à operação Lava-Jato e com um discurso de renovação política. Porém, nos últimos anos, o movimento passou por uma crise, especialmente depois que rompeu com o ex-presidente Jair Bolsonaro e do vazamento de áudios sexistas do deputado estadual cassado Arthur do Val sobre mulheres refugiadas da guerra da Ucrânia.
Atualmente, a maior parte dos integrantes do MBL está filiada ao União Brasil, mas há parlamentares no PSDB e no Novo. O movimento acredita ter 8 mil militantes espalhados pelo Brasil.
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