Política

Militares da reserva se unem para ajudar Mauro Cid; entenda

Geraldo Magela / Agência Senado
Mauro Cid ficou preso de maio a setembro do ano passado  |   Bnews - Divulgação Geraldo Magela / Agência Senado

Publicado em 02/01/2024, às 14h45   Cadastrado por Edvaldo Sales


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Com o objetivo de ajudar o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, e sua mulher, Gabriela Cid, os militares da reserva abriram uma vaquinha. Segundo a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, a mensagem afirma que Cid, que fez uma delação premiada que implica Bolsonaro e está em prisão domiciliar, tem cerca de R$ 600 mil em dívidas.

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“O coronel Cid está precisando de nossa ajuda humanitária, já vendeu quase tudo que possuía”, diz a mensagem que circula em grupos de militares no WhatsApp. Os autores pediram por “misericórdia” dos “irmãos de farda”. Em seguida, as chaves Pix de Mauro e Gabriela Cid são citadas.

Assinado pela União Nacional dos Militares da Reserva e Reformados das Forças Armadas e Auxiliares do Brasil, o texto afirma também que a dívida de R$ 600 mil de Cid inclui despesas com advogados e medicamentos. Além disso, menciona o “martírio” de Cid, que “sempre honrou a farda”.

Mauro Cid ficou preso de maio a setembro do ano passado. Ele é suspeito de ter fraudado dados de vacina da Covid.  O tenente-coronel foi solto depois que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou a delação do militar firmada com a Polícia Federal (PF). Desde então, está em prisão domiciliar, usa tornozeleira eletrônica e segue afastado de seu cargo no Exército. Cid manteve o salário de R$ 27 mil mensais.

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