Política

Ministério da Saúde comprou sem necessidade R$ 32 milhões em preservativos femininos no auge da pandemia

Elza Fiuza/Agência Brasil
Auditoria da CGU apontou falta de planejamento do Ministério da Saúde por compra de preservativos  |   Bnews - Divulgação Elza Fiuza/Agência Brasil

Publicado em 27/02/2024, às 07h09   Cadastrado por Daniel Brito


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Sob a gestão Bolsonaro, o Ministério da Saúde comprou sem necessidade quase R$ 32 milhões em preservativos femininos durante o auge da pandemia de Covid-19. A constatação foi feita por um relatório publicado pela Controladoria-Geral da União (CGU).

De acordo com o site g1, a auditoria da CGU apontou que a pasta fez licitações e comprou 10 milhões de preservativos femininos de látex ou borracha entre setembro de 2020 e setembro de 2021.

No entanto, de acordo com o órgão, a aquisição se mostrou desnecessária naquele momento, uma vez que o ministério tinha em estoque pouco mais de 8,5 milhões de preservativos femininos, adquiridos ainda em 2019. 

Em 2021, 7,9 milhões de preservativos distribuídos ainda eram do contrato anterior, sendo apenas 10,8 mil dos novos. Apenas em fevereiro de 2022 os itens adquiridos em 2020 começaram a ser efetivamente distribuídos.

A CGU, em seu relatório, disse que essa ação escancarou uma falha no planejamento do ministério, ainda mais em um momento crítico, como a fase aguda da pandemia.

O Ministério da Saúde afirmou que "vai analisar os apontamentos trazidos pela Controladoria Geral da União (CGU) sobre os contratos firmados na gestão passada".

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