Política
Publicado em 03/05/2023, às 19h21 Cadastrado por Edvaldo Sales
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse, nas considerações finais em que autoriza a “Operação Venire” contra Jair Bolsonaro por adulteração no cartão de vacinação, que não considera possível que o ex-presidente não soubesse da fraude envolvendo seu nome, como afirmou a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo.
No atual estágio da investigação criminal, entretanto, não se demonstra crível a afirmação da Procuradoria-Geral da República de que ‘Mauro Cesar Barbosa Cid teria arquitetado e capitaneado toda a ação criminosa, à revelia, sem o conhecimento e sem a anuência do ex-Presidente da República Jair Messias Bolsonaro'”, escreveu Moraes.
De acordo com Moraes, “não há qualquer indicação nos autos que conceda credibilidade à versão de que o ajudante de ordens do ex-Presidente da República Jair Messias Bolsonaro pudesse ter comandado relevante operação criminosa sem, no mínimo, conhecimento e aquiescência daquele, circunstância que somente poderá ser apurada mediante a realização da medida de busca e apreensão requerida pela autoridade policial.”
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